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ENTREVISTA

Everton Leoni revela convite para ser vice de Ivo Cassol e avalia cenário político em Rondônia

Publicada em 07/08/2025 às 10:02

Porto Velho, RO – Durante entrevista ao podcast Resenha Política, conduzido por Robson Oliveira e veiculado exclusivamente pelo Rondônia Dinâmica, o empresário e comunicador Everton Leoni revelou que foi convidado, novamente, para ser vice-governador numa eventual candidatura de Ivo Cassol (PP) ao Palácio Rio Madeira. Cassol, que permanece inelegível até decisão contrária da Justiça, demonstrou confiança na reversão de sua situação jurídica, segundo Leoni.

“O Ivo Cassol me convidou para ser o vice dele. Isso eu estou dizendo para ti pela primeira vez”, declarou.

Leoni contou que já havia sido sondado na eleição anterior por dois pré-candidatos, mas que recusou por lealdade ao então governador Marcos Rocha (União Brasil), com quem mantinha boa relação. Na nova tentativa, a proposta voltou a partir do ex-governador Cassol. “Eu não respondi ainda. Nem lá atrás, nem agora”, afirmou. Questionado se voltaria à política em caso de confirmação da candidatura de Cassol, Leoni foi cauteloso: “Não crio nenhuma expectativa. Estou de sangue doce”.

A possível composição Cassol–Leoni, contudo, dependeria de articulações partidárias complexas, já que o empresário segue filiado ao Republicanos, legenda que, na eleição passada, se comprometeu com o União Brasil, inviabilizando sua entrada na chapa cassolista naquele momento.

Além da revelação sobre o convite político, Everton Leoni também comentou que o senador Marcos Rogério (PL) teria dito, em entrevista recente, que “o Ivo tinha que ser governador” e que não concorreria caso Cassol estivesse apto. Segundo Leoni, o próprio senador afirmou que “votaria pela liberação do Ivo” em eventual votação no Senado sobre a elegibilidade do ex-governador. “Essas coisas não dá pra voltar atrás”, pontuou.

Críticas à bancada federal e à condução da BR-364

No segundo bloco da entrevista, Leoni criticou a atuação da bancada federal de Rondônia durante o processo de concessão da BR-364, especialmente quanto à implantação do pedágio. “Os deputados, os senadores tinham que estar atentos a tudo isso e passaram batido. Nós da imprensa também”, reconheceu. Ele reforçou que a comunicação sobre as audiências públicas foi falha e que nem os parlamentares, nem os jornalistas acompanharam o processo como deveriam. “Muito mais grave é o que imensos do dinheiro público para manter gabinetes e eles se mostram ineficazes e deficientes.”

Ele também avaliou o embate entre o governador Marcos Rocha e o vice, Sérgio Gonçalves (PL), classificando como prejudicial para ambos: “Acho que os dois perdem. Mas o governador tem a caneta na mão e deve estar vendo coisas lá na frente que a gente não vê”.

Bastidores da comunicação, imprensa e rotina pessoal

Reconhecido como um dos principais empresários do setor de comunicação em Rondônia, Leoni detalhou sua trajetória à frente da SIC TV, da Rádio Paracis e de seu programa dominical “Quando Bate a Saudade”, no ar há 41 anos. Disse que o programa já recebeu até 800 ligações em quatro horas e atribuiu seu sucesso à seleção musical. “O segredo do programa é a música, não sou eu que faço a diferença ali”.

Sobre os debates políticos promovidos por sua emissora, Leoni destacou a estratégia de agendamento uma semana antes das eleições como fator de repercussão decisiva. “Tem vários prefeitos e governadores que dizem: ganhei a eleição no debate da SIC TV”.

Ele também comentou que nunca sofreu pressões diretas de censura por parte de governos. “Eventualmente há uma sugestão, alguma coisa assim, mas a gente não dá bola”, afirmou. Disse ainda que evita juízo de valor nas reportagens e que, na linha editorial, a orientação é sempre preservar o contraditório.

Minúcias pessoais e visões sobre o futuro eleitoral

Na parte final da entrevista, Everton Leoni compartilhou detalhes da sua rotina — revelou que dorme apenas cinco a seis horas por noite e que já chegou a cochilar no ar durante entrevista com o deputado Delegado Lucas. Comentou que não tira férias há anos e que, mesmo em alta popularidade, prefere manter distância do pleito. “Hoje, se eu quiser ser candidato, eu me elegeria deputado dos Estados Unidos aí de casa”, brincou.

Sobre as eleições de 2026, afirmou que a presença ou ausência de Ivo Cassol será determinante. Sem Cassol na disputa, mencionou três nomes com potencial: Fernando Máximo, Marcos Rogério e Adailton Fúria, atual prefeito de Cacoal. “Prestem atenção no Fúria”, recomendou.

Em relação ao Senado, Leoni disse acreditar que Marcos Rocha “tem uma vaga garantida” e classificou Fernando Máximo como fortíssimo, caso opte por disputar o cargo. Sobre Confúcio Moura (MDB), foi enfático: “Graças a Deus que nós temos o Confúcio no Senado. Ele é um dos que mais consegue recursos e articulações. Só a presença dele já garante atendimento aos pedidos da bancada”.

Na conclusão, reafirmou sua posição política: “Sou um cidadão de centro-direita e não estou gostando do que está acontecendo no país. Conversei com desembargadores envergonhados do STF. Hoje, somos cerceados”, declarou, acrescentando que se sente mais livre para falar na internet do que na televisão aberta, por conta da concessão pública.

Fonte: Redação | Rondônia Dinâmica

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