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AMEAÇAS

Navios de Trump levantam suspeita de ação militar contra Venezuela, diz jornal

Publicada em 28/08/2025 às 15:37

Navios de Trump levantam suspeita de ação militar contra Venezuela, diz jornal; regime Maduro diz 'se preparar para o pior'

Governo Trump enviou 8 navios de guerra para a costa da Venezuela sob a justificativa de combater cartéis de drogas latino-americanos, classificados como organizações terroristas por Washington. EUA acusam Maduro de liderar grupo que opera o tráfico na região.

O envio de oito navios de guerra pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a costa da Venezuela, como revelado por agências de notícias nos últimos dias, levantam a suspeita de uma possível ação militar contra o regime Maduro, segundo o jornal americano "Washington Post".

Segundo a reportagem, "é raro ver tantos recursos [navios militares] enviados para apoiar" a região do Caribe, que o Exército americano chama de "Comando Sul", e as embarcações designadas oferecem diversas opções ao governo Trump. (Leia mais abaixo)

Ao mesmo tempo, o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, considerado o número dois do chavismo, disse que a Venezuela "está se preparando para o pior" e deixando tropas e navios de prontidão para enfrentar qualquer ameaça.

“Nós não subestimamos nenhuma ameaça. Também não a superestimamos e muito menos a descartamos, (...) sempre nos preparamos para o pior”, afirmou Cabello à emissora estatal VTV.

A justificativa oficial do governo Trump para o envio dos navios de guerra é combater cartéis de droga da América Latina, que foram designados pelos EUA como organizações terroristas internacionais. O governo Trump prometeu usar "toda a força" e meios necessários para o combater o regime Maduro, e acusa o presidente venezuelano de liderar o Cartel de los Soles.

Analistas veem a presença militar americana na costa da Venezuela como um instrumento de pressão ao governo do país —que tem a maior reserva de petróleo do mundo.

Juntos, os oito navios de guerra designados oferecem uma ampla variedade de opções para o governo Trump em um eventual ataque, ainda segundo o "Washington Post".

O anfíbio USS Iwo Jima transporta helicópteros e serve como pista de pouso para jatos, já os destróieres e cruzadores contam com sensores avançados de vigilância, além de mísseis Tomahawk, de alta precisão, e mísseis de cruzeiro capazes de atingir alvos em terra, que não têm como objetivo primário combater cartéis, segundo analista ouvido pelo g1.

O governo Trump divulgou na quarta-feira as primeiras imagens dos navios enviados à costa da Venezuela. Segundo informações de agências de notícias, as embarcações americanas destacadas até o momento são as seguintes:

USS Gravely: destróier;

USS Sampson: destróier;

USS Jason Dunham: destróier;

USS Iwo Jima: navio de ataque anfíbio;

USS San Antonio: navio de transporte anfíbio;

USS Fort Lauderdale: navio de transporte anfíbio;

USS Lake Erie: cruzador de mísseis guiados;

USS Newport News, submarino de ataque rápido com propulsão nuclear.

Os navios foram atrasados por conta de um furacão que se formou no Oceano Atlântico nos últimos dias, mas devem começar a chegar à costa da Venezuela ainda nesta quinta-feira, segundo o governo de Curaçao, que fica próximo ao país de Maduro. Leia abaixo mais detalhes sobre as embarcações e o poder de fogo do arsenal militar venezuelano.

Maduro criticou na quarta-feira o que chamou de "diplomacia de navios de guerra" de Trump, e disse que o modus operandi venezuelano "é de alto nível e refinada".

"A nossa diplomacia não é uma diplomacia de navios de guerra, de ameaças, porque o mundo não pode voltar a ser o mundo de 100 anos atrás. ‘Eu tenho tantos canhões, tantos navios, coloco-os na sua frente e você se rende ou faz o que eu quiser que você faça’. Não, isso acabou, está encerrado", disse Maduro a jornalistas.

Um ataque direto à Venezuela teria complexas implicações políticas, e o governo Trump busca emitir um sinal de força e exercer coerção, afirmou ao g1 o professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard Vitelio Brustolin.

Fonte: G1

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