BOMBORDEIO Rússia realiza cerca de 450 ataques nas últimas 24 horas, diz Kiev Publicada em 23/08/2025 às 09:38 Aárea mais atingida foi a de Zaporíjia, uma das quatro regiões declaradas anexadas por Moscou em 2022, mas que ainda não está sob controle das forças russas, segundo o chefe da administração militar local, Ivan Fedorov. De acordo com a agência espanhola EFE, tropas russas bombardearam 17 localidades de Zaporíjia com drones e mísseis. Fedorov relatou 37 casos de destruição de apartamentos, casas, prédios agrícolas e outras infraestruturas. Na região de Kherson, 16 civis ficaram feridos em ataques russos na sexta-feira, informou a administração militar local. Foram atingidas infraestruturas críticas, sociais e bairros residenciais, com 11 casas danificadas. Em Kiev, a capital, foi declarado alerta aéreo por ameaça de drones, mas a medida foi suspensa 32 minutos depois. Também houve ataques noturnos com drones em Konotip e em Kramatorsk, na região de Donetsk, onde três pessoas ficaram feridas, segundo autoridades militares. Do lado russo, o Ministério da Defesa informou que sistemas de defesa aérea derrubaram quatro bombas guiadas e 160 drones, conforme comunicado divulgado pela agência oficial TASS. A pasta também anunciou a tomada das localidades de Kleban-Byk e Sredneye, em Donetsk, nas últimas 24 horas. Nos últimos meses, Moscou intensificou operações no leste da Ucrânia, enquanto esforços diplomáticos tentam buscar uma saída para a guerra, iniciada em fevereiro de 2022 com a invasão russa. O presidente dos EUA, Donald Trump, prepara um encontro entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, mas a participação ainda não está confirmada. Trump afirmou que só terá mais clareza sobre as chances de paz “nas próximas duas semanas”. Após a invasão, a Rússia anunciou a anexação de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson, além da Crimeia em 2014. A Ucrânia e a maior parte da comunidade internacional não reconhecem as anexações. Atualmente, Moscou controla cerca de 20% do território ucraniano. Putin afirma que a Ucrânia não deveria ser independente, mas parte da Federação Russa. Zelensky, porém, reafirmou que não abrirá mão de nenhuma área reconhecida internacionalmente desde a independência em 1991. “A nossa bandeira é o objetivo e o sonho de muitos compatriotas nos territórios temporariamente ocupados. Eles a protegem porque sabem que não entregaremos nossa terra ao ocupante”, declarou Zelensky, citado pela EFE. A guerra já deixou dezenas de milhares de mortos civis e militares, mas o número exato segue desconhecido. Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Rússia realiza cerca de 450 ataques nas últimas 24 horas, diz Kiev Autoridades argentinas investigam suposto caso de suborno envolvendo irmã de Milei, diz mídia local Por 9 votos a 2, Zambelli é condenada pela segunda vez no STF Em evento no Rio, Moraes diz que Brasil tem histórico de golpismo Bolsonaro nega tentativa de fuga e pede revogação da prisão domiciliar Twitter Facebook instagram pinterest