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BOMBARDEIO

Ucrânia ataca Rússia com drones e provoca incêndio em usina nuclear

Publicada em 25/08/2025 às 15:30

A Ucrânia lançou uma série de ataques com drones contra a Rússia neste domingo (24), dia em que Kiev completa 34 anos de independência da União Soviética e no momento em que os esforços diplomáticos para encerrar a guerra parecem estar perdendo força após uma cúpula no Alasca terminar sem acordos.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, pelo menos 95 drones ucranianos foram abatidos neste domingo, e um deles atingiu a Usina Nuclear de Kursk após ser interceptado, provocando um incêndio já extinto por bombeiros. Não houve registro de vítimas, e, segundo o órgão de fiscalização nuclear da ONU, os níveis de radiação perto da usina estão normais.

"É assim que a Ucrânia ataca quando seus apelos por paz são ignorados", disse o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski. "Hoje, tanto os Estados Unidos quanto a Europa concordam: a Ucrânia ainda não venceu completamente, mas certamente não perderá. A Ucrânia garantiu sua independência. A Ucrânia não é uma vítima, é uma lutadora."

Enquanto isso, a Ucrânia informou que a Rússia a atacou durante a manhã com um míssil balístico e 72 drones Shahed de fabricação iraniana, dos quais a força aérea abateu 48. Um drone russo matou uma mulher de 47 anos na região leste de Dnipropetrovsk, afirmou o governador local.

As expectativas de alcançar paz no conflito, que já eram baixas, diminuíram ainda mais na sexta-feira (22), quando o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, descartou qualquer reunião imediata entre Zelenski e o presidente Vladimir Putin.

Em uma entrevista transmitida neste domingo pela emissora pública Rossia, o chanceler acusou as potências ocidentais de "buscarem um pretexto para impedir negociações" e chamou Zelenski de teimoso por querer "impor condições e exigir uma reunião imediata" com Putin a todo custo.

A guerra de três anos e meio, que deixou dezenas de milhares de mortos, está atualmente em um impasse. Nos últimos dias, a Rússia, que agora controla cerca de um quinto da Ucrânia, fez alguns progressos no leste do país, incluindo a captura de duas vilas na região de Donetsk no sábado (23). Já a Ucrânia, menor e menos armada que o adversário, depende do apoio de aliados, especialmente após o retorno de Trump, um crítico da ajuda militar a outros países.

Neste domingo, a Noruega anunciou que contribuirá com aproximadamente 7 bilhões de coroas norueguesas (quase R$ 3,8 bilhões) ajuda.

"Juntamente com a Alemanha, estamos garantindo que a Ucrânia receba poderosos sistemas de defesa aérea", afirmou o primeiro-ministro Jonas Gahr Støre em um comunicado. "A Alemanha e a Noruega estão trabalhando em estreita colaboração para apoiar a Ucrânia em sua luta pela defesa do país e pela proteção da população civil contra ataques aéreos russos."

Os países estão financiando dois sistemas Patriot, incluindo mísseis. Além disso, a Noruega está contribuindo para a aquisição de radares de defesa aérea do fabricante alemão Hensoldt e sistemas de defesa aérea da Kongsberg.

Kiev depende de drones para responder à invasão e usa os equipamentos principalmente contra a infraestrutura petrolífera da Rússia, uma fonte fundamental de receita para Moscou na guerra. Também neste domingo, por exemplo, 10 drones foram interceptados no porto de Ust-Luga, perto de São Petersburgo, na costa do Mar Báltico, causando um incêndio em um terminal petrolífero pertencente ao grupo russo Novatec, informou o governador do local, Alexander Drozdenko no Telegram.

Como parte das comemorações pela independência da Ucrânia, o enviado dos EUA, Keith Kellogg, e o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, estiveram em Kiev neste domingo pediram "uma paz justa e duradoura para a Ucrânia". Zelenski agradeceu a outros líderes mundiais, incluindo Trump, o presidente da China, Xi Jinping, o rei Charles 3º, do Reino Unido, e o papa Leão 14, por suas mensagens.

Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO

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