DISCURSO Maduro diz que ameaças dos EUA contra Venezuela são agressão: Publicada em 15/09/2025 às 15:09 O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o país está sofrendo uma "agressão" por parte dos Estados Unidos em encontro com jornalistas nesta segunda-feira (15). Em um discurso para a imprensa nacional e do exterior, cinco semanas após o começo das tensões entre os dois países, Maduro falou das ameaças que vem recebido e disse que a Venezuela está apenas exercendo seu "direito legítimo à defesa". Neste fim de semana, o presidente venezuelano convocou reservistas, milicianos e jovens alistados a comparecer em quartéis de todo o país para treinamentos de tiro. "Faz cinco semanas que a Venezuela foi ameaçada. O que fizemos nesse período? Unir, empoderar e treinar o povo venezuelano, e defender a nossa verdade. Muitos da mídia continuam classificando como tensão... Não é uma tensão. É uma agressão em todas as linhas: judicial - quando nos criminalizam -, política - com suas ameaças diárias -, diplomática e militar. E a Venezuela está, protegida pelas leis internacionais, para responder a essa agressão. Eles não estão lutando pela paz. Eles usam uma mentira como desculpa para justificar uma escalada militar e um ataque criminoso contra a Venezuela", defendeu. Nicolás Maduro em encontro com jornalistas — Foto: REUTERS No dia 19 de agosto, o governo norte-americano anunciou que iria usar "toda a força" contra o governo de Nicolás Maduro, justificou a ação como parte de uma operação contra o narcoterrorismo, e enviou navios de guerra para o Mar do Caribe. Atualmente, oito navios da Marinha dos EUA estão em áreas próximas da Venezuela. Há uma semana, o secretário de Guerra do país, Pete Hegseth, fez uma visita surpresa a um deles. Ao defender sua decisão de convocar a população para treinamentos militares, Maduro enumerou todo o arsenal mobilizado pelos EUA: "1.200 mísseis apontados para a Venezuela, um submarino nuclear, 10 jatos F-35 e, de acordo com a governadora de Porto Rico, toda a ilha pronta para invadir o nosso país". Questionado por uma repórter do jornal americano "The New York Times" sobre o ataque dos EUA, no dia 2 de setembro, contra um barco que, de acordo com Donald Trump, estava carregado com drogas, Maduro insinuou que as imagens são antigas e foram alteradas com inteligência artificial, mas não acusou o presidente americano. Respondeu que o republicano deveria "ordenar uma investigação sobre quem lhe deu esse vídeo". Sobre o cenário atual das comunicações entre seu governo e o americano, Maduro negou que exista qualquer tipo de negociações entre eles. Fonte: G1 Leia Também Maduro diz que ameaças dos EUA contra Venezuela são agressão: Em Nova York, agenda de Lula inclui Palestina, democracia e clima Prefeito Léo Moraes diz que gestão prioriza Porto Velho acima de disputas partidárias Com mercado aquecido, 53,8% descartam perda de emprego STF valida alta programada e fim automático de auxílio-doença do INSS Twitter Facebook instagram pinterest