COLUNA FALANDO SÉRIO Veto de Lula reabilita Cassol para 2026; Léo mostra maturidade; e Alan Queiroz articula prorrogação do “Luz Para Todos” Publicada em 09/09/2025 às 09:15 Enquanto você não se reposiciona, outros ocupam o seu espaço. CARO LEITOR, na coluna de ontem (8) tratamos da importância do candidato derrotado nas urnas saber se reposicionar no território político para outros não ocuparem o seu espaço. Neste caso, existe uma semelhança entre a política e a natureza, ambas não toleram o vazio. Se o candidato derrotado se afasta do eleitor, outro nome se aproxima, estabelece relações sociais, participa da vida comunitária, começa a circular nas rodas de conversas, nos eventos familiares e do bairro, constrói engajamento nas redes sociais. Com o passar do tempo, esse novo nome preenche o espaço vazio pertencente a quem perdeu eleição e não soube se reposicionar politicamente no território político. Assim, o candidato que perdeu a eleição desaparece e reaparece dois ou três anos depois, o eleitor já não lembra de suas bandeiras políticas, ideias e propostas. Os antigos apoiadores já estão alinhados a outros possíveis candidatos. O discurso e o perfil nas redes sociais já não têm mais poder de persuasão, se deixando ser substituído pelo eleitor sem perceber. Ação A política não tem “pausa”. É um erro pensar que a política só existe na pré-campanha e na campanha. A ação política acontece em casa, na rua, praticando esporte, no supermercado e na feira livre, na farmácia, na fila do banco, nas igrejas, clubes, associações, sindicatos e nas redes sociais. Força A presença nos encontros individuais, reuniões e rodas de conversa possibilita marcar território mediante a participação e interação com pessoas. Neste caso, o candidato está fazendo pré-campanha – mesmo que indiretamente. O político que compreende isso chega no período da campanha eleitoral com o dobro de força. Bandeira Pegou mal para os bolsonaristas esticar uma bandeira gigantesca dos EUA na Avenida Paulista no Dia da Independência. A extrema-direita brasileira, diferente da extrema-direita dos EUA e da Europa, carrega o estigma do complexo vira-lata a se ajoelhar para o país norte-americano. Vermelha O ex-ministro do Turismo no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), o sanfoneiro Gilson Machado (PL-PE), disparou um vídeo nas redes sociais defendendo o uso da bandeira dos EUA no ato bolsonarista no 7 de Setembro na Avenida Paulista. Por um instante, pensei que nossa bandeira nunca seria vermelha. Contradição Enquanto o deputado federal licenciado e antipatriota, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), defendeu o uso da bandeira dos EUA no ato bolsonarista da Avenida Paulista no Dia da Independência, o Pastor Silas Malafaia se posicionou contra e proibiu o uso da bandeira do país norte-americano. Contradição Depois, o Pastor Silas Malafaia caiu em contradição, dizendo que foram pessoas infiltradas da esquerda que esticaram a bandeira estadunidense no ato bolsonarista. É comum os bolsonaristas portarem bandeiras dos EUA e de Israel nas manifestações da extrema-direita. Facada I Quem Michelle Bolsonaro (PL-DF) comoveu com o choro durante o discurso no ato bolsonarista na Avenida Paulista no 7 de Setembro? Ela pediu para o atual governo apresentar os mandantes da facada no seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Facada II Será que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL-DF) sofre de amnésia? Ela e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) ocuparam por quatro anos o Palácio do Planalto e não lembraram de mandar investigar, prender e apresentar à sociedade brasileira os mandantes da facada deferida no seu marido. Processo I Chegou a informação à coluna da existência de um processo questionando a fusão entre o PSL e DEM no âmbito do STF, resultando no União Brasil. Neste caso, seria uma carta na manga para o presidente Lula (PT-SP) vencer as pressões em torno de mais espaços de poder e de tomadas de decisões do União Brasil e o PP através da federação partidária UP. Processo II A coluna checou a informação sobre a existência desse processo, questionando a fusão entre o PSL e o DEM, resultando no União Brasil. Tal processo não existe e o presidente Lula (PT-SP) não tem carta na manga para enfrentar a pressão da federação União Progressista por mais espaços de poder e de tomada de decisões no âmbito do governo federal. Só resta mesmo, recorrer ao pragmatismo da barganha política. Vetar O presidente Lula (PT-SP) deverá vetar a emenda do ex-juiz da Lava-Jato e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) ao Projeto de Lei 192/2023, flexibilizando a Lei da Ficha Limpa no intuito de possibilitar os ex-deputados federais José Genoíno (PT-SP) e Zé Dirceu (PT-SP), participar das eleições de 2026. Absolvição Na minha opinião, o presidente Lula (PT-SP) deveria vetar a emenda do ex-juiz “lavajatista” e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) que altera a Lei da Ficha Limpa. O eleitor brasileiro precisa aprender a votar e a verdadeira absolvição ao político vem das urnas. Lula é o maior exemplo de absolvição pelas urnas. Cassol O presidente Lula (PT-SP) vetando a emenda do ex-juiz da Lava-Jato e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) ao Projeto de Lei 192/2023, flexibilizando a Lei da Ficha Limpa, traz de volta o ex-governador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura) a corrida eleitoral ao Governo de Rondônia nas eleições do próximo ano. Filiar Falando em filiação, caso o presidente Lula (PT-SP) vete a emenda do ex-juiz da Lava-Jato e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) ao Projeto de Lei 192/2023, que flexibiliza a Lei da Ficha Limpa, o ex-governador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura) deverá se filiar ao PL para concorrer ao Governo de Rondônia nas eleições de 2026. Luz O deputado estadual Alan Queiroz (Podemos-Porto Velho) se encontra em Brasília fazendo gestão para prorrogação do Programa Luz Para Todos do Governo Federal para Rondônia. O programa tem data definida para encerrar em dezembro, daí a necessidade de recolocá-lo novamente no orçamento da União. Acesso Segundo o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos-Porto Velho), existe a necessidade de continuidade do Programa Luz Para Todos para Rondônia porque muitas localidades e produtores rurais continuam sem acesso a energia elétrica, em especial, as áreas de assentamentos rurais. Inaugurou O prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) inaugurou a Praça Marise Castiel no Bairro Rio Madeira, fruto da emenda parlamentar da ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho). Léo chegou ao local acompanhado de Mariana, do seu irmão, deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil – Porto Velho) e do ex-candidato a prefeito Benedito Alves (sem partido). Diferente No seu discurso, o prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho), disse que diferente da gestão passada, receberá e executará todas as emendas parlamentares, por sua vez, chamará o autor da emenda para fazer a entrega da obra igual a Praça Marise Castiel fruto da emenda parlamentar da ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho). Vantagem Durante a inauguração da Praça Marise Castiel, a ex-deputada Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho), fez um discurso de pré-candidata ao Senado. Mariana leva vantagem por conta do mandato atuante de deputada federal e três recalls de eleições majoritárias. Além disso, sabe se reposicionar politicamente por conta do poder político e econômico que detém de berço. Maturidade O prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) demonstrou maturidade política e espírito público ao chamar para o dispositivo para inaugurar a Praça Marise Castiel e citar no discurso, os vereadores Dr. Santana (PRD-Porto Velho) e Marcos Combate (Agir-Porto Velho). Esses fazem oposição ao prefeito Léo Moraes no âmbito da CMPV. Palavra De todos os vereadores presentes, somente os vereadores Dr. Breno Mendes e Zé Paroca, ambos do Avante, usaram a palavra durante a inauguração da Praça Marise Castiel. Breno, por ser líder do prefeito, e Paroca, por ser presidente da Comissão de Obras da CMPV. Sério Falando sério, a maioria dos candidatos derrotados nas urnas desparece e reaparece no período eleitoral. Isso é certo como dois e dois são quatro. O político sábio vai buscar o período entre uma eleição e outra, trabalhar a sua autoridade, o seu poder de persuasão, redefinir suas estratégias eleitorais e se manter presente nos assuntos do bairro e da cidade. Com isso, o eleitor vai pensar: “Esse cara não desistiu, não sumiu, ele merece uma oportunidade!” Fonte: Herbert Lins Leia Também Veto de Lula reabilita Cassol; Léo mostra maturidade; e Alan Queiroz articula “Luz Para Todos” Ieda Chaves convida população à instalação da Procuradoria da Mulher em Rondônia Rondônia celebra Dia do Médico Veterinário com lei de Dr. Luís do Hospital Deputado Alex Redano comemora sucesso do aulão Acelero Enem 2025 em Ariquemes Thiago Flores condiciona novas desapropriações à garantia de infraestrutura básica em assentamentos Twitter Facebook instagram pinterest