Porto Velho, RO – A onda bolsonarista rompeu o status quo da política eletiva no Brasil ainda no primeiro turno das eleições 2018. O inexpressivo Partido Social Liberal (PSL) conseguiu eleger, para se ter ideia, 52 deputados federais, representando, a partir de 2019, uma bancada partidária que só é menor que a do PT, com seus 56 parlamentares eleitos.
A diferença é que o PSL contava, até agora, com um único representante na Câmara Federal; já o PT perdeu 13 nomes no parlamento para o próximo ano.
Mas o efeito tsunâmico desencadeado pelo fervor popular atrelado à figura do capitão reformado pode fazer com que o PSL saia ainda mais vitorioso inserindo três governadores da legenda nos comandos de Roraima, Santa Catarina e aqui mesmo em Rondônia.
Na última rodada da pesquisa Ibope divulgada ontem (19), o trio aparece à frente de seus respectivos adversários, o que denota um avanço praticamente irrefreável do panorama.
Em Santa Catarina, a dianteira é de Comandante Moisés; e em Roraima, de Antônio Denarium.
Em Santa Catarina, candidato do PSL está na frente
Em Roraima, o liberal Antônio Denarium tem 62%
O PSL em Rondônia tem a maior vantagem no segundo turno, segundo o Ibope
Aqui em Rondônia o Coronel Marcos Rocha abriu a maior vantegem de todos os cenários, surgindo com 63% das intenções de voto no segundo turno contra 37% de Expedito Júnior (PSDB) .
Embora Rocha tenha ocupado cargos públicos, a exemplo do comando da Secretaria Municipal de Educação na gestão Mauro Nazif (PSB) em Porto Velho e mais recentemente a titularidade da Secretaria de Justiça (Sejus/RO) no governo Confúcio Moura (MDB), o coronel era, até então, desconhecido do grande público.
Passou a angariar dividendos ao entoar repetidamente o nome de Jair Bolsonaro em debates, programas eleitorais e por onde andasse durante a campanha.
A tática anteriormente ironizada até mesmo em páginas de humor no Facebook provou ter sido a melhor de todas após a apuração das urnas no primeito turno quando o militar, voando baixo nos radares das pesquisas, ultrapassou Maurão de Carvalho (MDB) sendo alçado ao segundo turno.
A onda bolsonarista o coloca, agora, próximo a cadeira-mor do Palácio Rio Madeira.
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