Gestão Edwilson Negreiros aprova gastos para verba de gabinete que podem passar a marca de 21 milhões em dois anos

Gestão Edwilson Negreiros aprova gastos para verba de gabinete que podem passar a marca de 21 milhões em dois anos

Em dois anos, a Câmara de Porto Velho poderá gastar até R$ 21 milhões com servidores comissionados

Porto Velho, RO – Quando tomou posse como presidente da Câmara de Porto Velho no início de 2017, o vereador Maurício Carvalho, do PSDB, anunciou logo de cara que cortaria gastos com verbas de gabinete e diminuiria os valores das diárias.

No primeiro trimestre daquele ano, os 22 gabinetes receberam R$ 18 mil cada por mês; logo depois, o valor aumentou para R$ 24 mil ainda na gestão tucana, conforme a própria previsão trazida através da resolução aprovada pela Mesa Diretora à época.

Ainda à ocasião, a proposta aventada pela direção tucana era promover uma economia de até R$ 6 milhões em quatro anos. Há dois anos, Maurício Carvalho escancarou os problemas econômicos da Câmara anunciando um déficit de R$ 1,5 milhão nas contas, justificando as providências tomadas naquelas circunstâncias.

Agora, a previsão de economia vendida pelo ex-presidente pode ter sido comprometida pela nova Mesa Diretora encabeçada por Edwilson Negreiros, já no radar do Ministério Público (MP/RO) por conta da nomeação de Flávio Lemos, condenado por órgão colegiado após desviar dinheiro público, ao cargo de diretor Financeiro e Administrativo da Câmara.

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Na condição de presidente, Negreiros promulgou a Resolução nº 623/19, fruto do Projeto de Resolução nº 702 de autoria da Mesa Diretora, promovendo, entre outras coisas, um aumento de R$ 24 mil para até R$ 40 mil a verba mensal destinada a cada um dos 22 gabinetes do Poder, ou seja, aos 21 vereadores mais a Presidência do Legislativo mirim, quase 67% a mais do que o antecessor encaminhava anteriormente.

Mantido nesses termos até o fim do biênio e caso utilizado até o teto previsto pela nova Resolução, o reajuste representará, em dois anos, um gasto de R$ 21,1 milhões.

Em um ano, R$ 10,5 milhões podem ser destinados a bancar servidores comissionados, o que significaria o dispêndio de quase 24% do orçamento aprovado para 2019, que é de R$ 44,3 milhões.

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Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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