Jaqueline Cassol justifica criação de cotas de emprego para mulheres vítimas de agressão: ‘Oportunizar o fim do ciclo de violência’
— Publicada em 24 de abril de 2019 às 11:45
A deputada de Rondônia, eleita pelo PP, usou a tribuna da Câmara Federal a fim de explanar o projeto de sua autoria
Porto Velho, RO – Na última terça-feira (23), a deputada federal Jaqueline Cassol, do PP de Rondônia, usou a tribuna da Câmara Federal para defender o Projeto de Lei de sua autoria que visa a criação de cotas de emprego para mulheres vítimas tanto de violência doméstica quanto familiar.
“Essas mulheres têm o direito e precisam ter a chance de recomeçar. O projeto que apresentei busca encorajar e oportunizar o fim do ciclo de violência para milharas de brasileiras através da empregabilidade”.
ASSISTA
A cota de 10% destinada às vagas mencionadas no projeto não são para todos os setores. Elas dizem respeito às empresas “prestadoras de serviços contratadas pelo poder público”.
Para que a postulante faça prova de sua condição a fim de se encaixar nos ditames da propositura, caso a lei seja aprovada, terá de apresentar a denúncia do ato de violência registrada no Ministério Público ou medida judicial protetiva.
Controvérsia
De acordo com o site Folha do Sul Online, de Vilhena, Jaqueline criticou a denominação jocosa conferida ao projeto por determinado segmento da sociedade ao chamá-lo de “Bolsa Peia”.
Sobre isso, a parlamentar destacou:
“São pessoas que certamente nunca viveram um trauma desta natureza e desconhecem o significado da palavra empatia e sororidade, que é defendermos umas as outas. Ficou ainda mais claro pra mim a necessidade de criarmos políticas públicas para proteger as mulheres em situações de violência doméstica”, finalizou.
Comentários