Por Waldir Costa / Rondoniadinamica
Publicada em 15/06/2019 às 11h05
Porto Velho, RO – As eleições municipais (prefeito e vereador), que serão realizadas em outubro do próximo ano, mesmo faltando um ano e três meses já movimenta de forma ostensiva a área política. Nesta semana o Rondônia Dinâmica publicou matéria (entrevista) com o jovem advogado e professor universitário, Vinícius Miguel, que assumiu recentemente a presidência do Cidadania, ex-PPS no Estado e já trabalha uma possível eleição a prefeito de Porto Velho.
Jovem, sem participação efetiva na política partidária, Vinícius Miguel surgiu na área nas eleições a governador em 2018. Lançou-se candidato pela Rede e foi a atração da campanha eleitoral. Não se elegeu, mas obteve 14,44% dos votos bons (110.585) se classificando em quarto lugar.
Em Porto Velho Vinícius, mesmo sendo um principiante na política partidária foi o mais bem votado. Somou 69.820 votos (30,28% dos válidos) com tempo diminuto no horário eleitoral e um ilustre desconhecido nos bairros e até em áreas elitizadas. As redes sociais foram importantes, a sua juventude também e a proposta de uma nova maneira de tratar a coisa pública, além da demonstração explícita de responsabilidade em suas mensagens contribuíram para a votação expressiva.
A entrevista do jornal eletrônico Rondônia Dinâmica motivou uma série de ataques nas redes sociais a Vinícius Miguel numa demonstração evidente que seu nome como pré-candidato a prefeito da capital em 2020 incomoda os demais grupos políticos, que não aceitam a chegada do novo, do jovem, de propostas inovadoras para uma velha capital que precisa de transporte coletivo decente, saneamento básico, iluminação pública, segurança, fomentar emprego com um amplo projeto para, no mínimo, industrializar, pelo menos um pouco do que produzimos e exportamos in natura como soja, milho, café, inhame, araticum, cacau e madeira, que, ainda, temos em abundância, dentre outros.
É importante destacar que já fomos produtores de feijão em potencial em passado recente, inclusive sendo ponto de equilíbrio econômico do país no governo Fernando Henrique, porque os maiores produtores de feijão do Brasil, na época Bahia e Rio Grande do Sul tiveram problemas com a safra. É uma cultura que pode, e deve ter o plantio incentivado, porque faz parte da alimentação diária do povo brasileiro. Tem mercado garantido o ano todo.
A “pauleira” que Vinícius Miguel levou esta semana demonstra, que ele está no caminho certo ao investir na sua caminhada política e buscar os votos dos eleitores de Porto Velho em outubro do próximo ano. Tem carisma, não tem mácula na sua vida pública e deixa sempre ótima impressão por onde passa nas participações públicas.
Ninguém chuta cachorro morto. Hoje Vinícius Miguel é uma liderança política que, caso continue no mesmo ritmo, sem mudar sua maneira simples e objetiva de agir chegará em outubro do próximo ano com a popularidade crescente e com enormes possibilidades, de ser o sucessor do prefeito Hildon Chaves, por enquanto no PSDB e que deverá disputar a reeleição.
Também não se tem dúvida, hoje, que o maior adversário de Vinícius Miguel no caso de candidatar a prefeito de Porto Velho, será o deputado federal Léo Moraes, que preside o Podemos no Estado Ele já foi vereador na capital, elegeu-se deputado estadual, disputou a prefeitura em 2016 e foi derrotado por Hildon, no segundo turno. Em 2018 elegeu-se federal com a maior votação em Porto Velho 46.985 votos (20,06% dos válidos).
Pelo que tudo indica teremos eleições das mais disputadas na capital em 2020 prevalecendo dois jovens. Um deles o deputado federal Léo Moraes e Vinícius Miguel e duas situações bem opostas: Léo terá que se concentrar na rejeição, pois todos político com mandato tem, e Vinícius Miguel ampliar a sua popularidade, já que não tem rejeição, a não ser as diferenças pessoais, que foram expostas esta semana nas redes sociais. Mas faz parte do processo político.