Por Redação
Publicada em 18/12/2019 às 08h48
Investir em estruturas digitais eficientes é um fator primordial para oferecer atendimento de qualidade à população. O mercado está passando por uma revolução e a presença de tecnologias inovadoras tem pautado constantemente as discussões da área, destaca Jair Francisco Pó.
Investir em estruturas digitais eficientes é um fator primordial para oferecer atendimento de qualidade à população. O mercado está passando por uma revolução e a presença de tecnologias inovadoras tem pautado constantemente as discussões da área, destaca Jair Francisco Pó, vice-presidente da Duosystem, companhia de tecnologia, especializada em inteligência e inovação em Saúde.
A tecnologia blockchain
O setor aproveita as mudanças em curso e se adequa às melhores tecnologias e soluções existentes para transformar o atendimento aos pacientes. Um dos destaques é a tecnologia blockchain, que já está alterando o comportamento dos médicos no acesso aos dados dos pacientes, facilitando pesquisas e análises clínicas.
A tecnologia blockchain é caracterizada por bases de registros e dados distribuídos, compartilhados e possui a função de criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado. De forma simples, funciona como um livro-razão de forma pública, compartilhada e universal, permitindo a criação de consenso e confiança na comunicação direta entre duas partes, sem o intermédio de terceiros.
Esta tecnologia veio para revolucionar a gestão da informação, além da organização e o controle dos dados clínicos, pessoais, patológicos e outros.
O papel da tecnologia blockchain era inicialmente voltado para transitar as criptomoedas com segurança, porém já está ultrapassando barreiras.
Na Saúde, por exemplo, a ferramenta insere o paciente no centro do ecossistema, elevando os níveis de segurança, privacidade e interoperabilidade dos dados. Neste conceito, a tecnologia torna-se uma aliada ao momento atual, em que discutimos, por exemplo, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) brasileira, com previsão para entrar em vigor no ano de 2020.
Jair Francisco Pó : « trocar informações dos pacientes de maneira segura »
De maneira geral, a cadeia de blocos é uma nova opção para o gerenciamento seguro de registros privados descentralizados, assunto de muito interesse na Saúde. Através da tecnologia blockchain, por exemplo, médicos, unidades de saúde e outros envolvidos da área, poderão trocar informações dos pacientes de maneira segura, ágil e resolutiva em um ambiente digital, diz Jair Francisco Pó.
Confiança e transparência são outros aspectos importantes da cadeia de blocos, além da rastreabilidade e interoperabilidade. Estas aplicações são fundamentais para garantir mais inteligência a atual condição do mercado.
Além disso, a tecnologia blockchain também apresenta vantagens quanto à disponibilidade e aos baixos custos operacionais, quando comparado com sistemas computacionais centralizados, uma vez que é caracterizada por ser uma rede distribuída descentralizada. Portanto, não há um único ponto de falha. Se um ficar inativo, os dados podem ser obtidos de outros nós, uma vez, que existem várias cópias dos dados na rede.
É inegável que as inovações tecnológicas são o caminho para o futuro. Entendemos que há um vasto caminho para transcendermos e alcançarmos todas as vantagens que se podem obter através da adoção deste padrão para o mundo da saúde, mas é preciso estar atento.
Jair Francisco Pó : « apoio da tecnologia da informação no fortalecimento da Saúde »
É por isso, que a Duosystem, já presente em três estados e mais de 970 municípios brasileiros vem trabalhando no desenvolvimento de tecnologias inovadoras de acordo com as tendências atuais. “O desafio é grande, mas não mediremos esforços para garantir o apoio da tecnologia da informação no fortalecimento da Saúde”, conclui Jair Francisco Pó.