Por Rondoniadinamica
Publicada em 18/01/2020 às 09h30
ERRATA: o ex-governador Daniel Pereira está Solidariedade na condição de presidente regional da legenda, não no PSB como fora informado de maneira equivocada no editorial
Porto Velho, RO — Em setembro de 2019, o jornal Rondônia Dinâmica veiculou editorial falando sobre a postura dos pretensos candidatos à Prefeitura de Porto Velho no sentido de omitirem-se enquanto, aparentemente, estudavam os cenários e as possibilidades, inclusive em termos de eventuais parcerias.
Agora, nesta semana, com anúncios públicos patrocinados via imprensa tanto pelo ex-presidente da Assembleia (ALE/RO) Hermínio Coelho, hoje no PV, quanto através do deputado estadual Eyder Brasil (PSL), e também de Dr. Mauro Nazif (PSB), parlamentar federal, inaugurou-se, oficialmente, a temporada de caça ao voto.
A corrida é pelo assento principal do Palácio Tancredo Neves, ora ocupado pelo tucano Dr. Hildon Chaves (PSDB), que, desde os primórdios de sua vida política, integra o lado do tucanato regional sob as rédeas do amigo Expedito Júnior, ex-senador.
E se Chaves não se decide acerca de sua postulação à reeleição, certamente imagens como a reunião informal travada com o ex-governador Daniel Pereira, também do PSB, aguçam a curiosidade do eleitor, não há dúvidas.
De qualquer maneira, é perceptível que as coisas mudaram e, desde já, pouco antes da primeira quinzena de janeiro neste 2020 de eleição, quem quer garantir o seu lugar ao sol na vida político-partidária da Capital movimenta-se de forma contumaz expondo vontades e insculpindo seus desejos à mente do cidadão.
Outra questão importante para se atinar é: se os anúncios foram feitos, a guerra também está declarada.
E isto serve para as hostes intramuros, especialmente nos flancos rachados, como, por exemplo, na antiga legenda do presidente da República.
Se Eyder quer ser prefeito, certamente Coronel Chrisóstomo não fica atrás em relação ao mesmíssimo desejo.
As prévias costumam balançar bastante o quesito lealdade dentro das fileiras partidárias. Passado esse período, a beligerância tende a se instalar, aí de adversário contra adversário, no mundo exterior.
A população de modo geral mudou seu gosto por agentes públicos -- pelo bem ou pelo mal --, e perdeu parte da paciência quando o assunto é baixaria.
A reedição de 2016, ou seja, daquilo que foi Hildon Chaves versus Léo Moraes, provavelmente não será tolerada.
As cartas estão sendo postas à mesa, e o jogo começou.