Por Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Publicada em 17/02/2020 às 10h54
Uma das estátuas que compõe o monumento em homenagem ao Marechal Deodoro da Fonseca, no Centro do Rio de Janeiro, foi furtada neste fim de semana. A escultura em bronze pesa cerca de 400 quilos, tem em torno de dois metros de altura e representa a mãe do Marechal, dona Rosa Paulina da Fonseca. Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil, entre 1889 e 1891.
A Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Subsecretaria Municipal de Conservação, informou que fará o boletim de ocorrência sobre o furto nesta segunda-feira (17) para que a Polícia Civil dê início à investigação do caso.
No caso de vandalismo ou furto de grandes peças, como a da mãe do Marechal, é necessário fazer um levantamento orçamentário, depois uma licitação para que seja confeccionada uma nova escultura e feita a reposição.
Com um dos maiores acervos do país, a gerência cuida, atualmente, de 1.371 monumentos (entre bustos, esculturas, estátuas, relógios e chafarizes). O órgão informou manter um contrato de manutenção de cerca de R$ 900 mil. Os monumentos sob a tutela do município são vistoriados e os reparos necessários, como limpeza, conserto hidráulico, elétrico e reposição de pequenas peças são programados para que sejam executados ao longo do ano.
Um dos casos de maior repercussão no Rio foi o sumiço de seis vigas retiradas do Elevado Perimetral, na zona portuária, que pesavam mais de 110 toneladas. A Perimetral foi demolida como parte do projeto de construção do projeto Porto Maravilha.
Os óculos da estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, na Praia de Copacabana, também são alvo constante de furto. A estátua em bronze em homenagem a Noel Rosa, em Vila Isabel, na zona norte, é outro monumento cujas peças eram constantemente furtadas.