Por Agência Brasil
Publicada em 15/02/2020 às 09h16
Flamengo e Athletico-PR disputam no próximo domingo (16), a partir das 11h (horário de Brasília) no estádio Mané Garrincha (Brasília), a Supercopa do Brasil. A competição, que chega a sua terceira edição, coloca frente a frente os atuais campeões do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.
A competição foi criada em 1990, tendo como inspiração torneios europeus que reúnem os dois campeões nacionais no início da temporada seguinte. Houve apenas duas decisões de Supercopa. Em 1990 o Grêmio se sagrou campeão ao vencer o Vasco, e em 1991 o Corinthians faturou o título ao derrotar o Flamengo.
Após o longo jejum, a Supercopa do Brasil volta repaginada. A decisão no Mané Garrincha terá a utilização do árbitro de vídeo (VAR), comandado em tempo real por uma cabine montada no Rio de Janeiro. E as novidades não param por aí. Haverá uma Fan Fest para atrair o público.
Quem conquistar o torneio embolsa R$ 5 milhões, enquanto o vice ganhará R$ 2 milhões.
Rubro-negro reforçado
Atual campeão do Brasileiro e da Copa Libertadores, o Flamengo chega muito motivado para esta competição. Após um ano 2019 de conquistas, a equipe da Gávea se reforçou muito, trazendo os atacantes Pedro, Michael e Pedro Rocha, o meia Thiago Maia e os zagueiros Léo Pereira e Gustavo Henrique.
Em entrevista coletiva realizada na última sexta (14), o meia Everton Ribeiro afirmou que a Supercopa do Brasil cria “um início diferente” de temporada. “São dois campeonatos [Copa do Brasil e Brasileiro] muito prestigiados no Brasil. Acho legal ter uma final logo no começo para ter um prestígio a mais”.
Como terá todos os seus jogadores disponíveis para a partida, o técnico português Jorge Jesus deve escalar o Flamengo da seguinte forma: Diego Alves; Rafinha, Gustavo Henrique (Thuler), Rodrigo Caio e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson e Everton Ribeiro; De Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique.
Furacão cheio de mudanças
Já o time paranaense chega com mudanças significativas quando se considera a conquista da Copa do Brasil de 2019. Em 2020 o comando da equipe não está mais nas mãos de Tiago Nunes, agora no Corinthians, mas de Dorival Júnior, técnico que já esteve à frente do Flamengo.
Além disso, a equipe teve a saída de 13 jogadores. Entre elas merecem destaque a ida do volante Bruno Guimarães para o Lyon (França), o retorno do atacante argentino Marco Rubem para o Rosario Central (Argentina) e a venda do zagueiro Léo Pereira ao Flamengo.
Para tentar minimizar tantas saídas o time paranaense fez quatro contratações, os meias Marquinhos Gabriel, Carlos Eduardo e Fernando Canesin, além do goleiro Jandrei.
Contudo, o principal reforço pode vir do próprio Athletico, a permanência do atacante Rony, que é alvo de interesse de Corinthians e Palmeiras. O jogador, que negocia a ampliação de seu vínculo com o furacão, viajou para Brasília e vai para jogo.
Em entrevista concedida nesta sexta, o atacante Nikão afirmou que o Athletico respeita o Flamengo e espera a mesma postura dos adversários: “O Flamengo tem nosso respeito. Tenho certeza de que eles virão nos respeitando. São duas equipes grandes, que gostam da bola. Esses jogos são resolvidos em pequenos detalhes”.
A provável escalação do Athletico-PR para a decisão é: Santos; Khellven, Lucas Halter (Robson Bambu), Thiago Heleno e Márcio Azevedo; Wellington, Erick, Léo Cittadini e Marquinhos Gabriel; Nikão e Rony.