O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Cláudio, se reuniu com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon), Hélio Dias, para discutir estratégias conjuntas capazes de otimizar ações da Semagric, da Faperon (através do Senar e Instituto Faperon) e da Emater, no que se refere ao trabalho de assistência técnica e de qualificação do produtor rural, especificamente aqueles inseridos no modelo agricultura familiar.
Luiz Cláudio representou o prefeito Hildon Chaves, que vem trabalhando na organização da cadeia produtiva e nos sistemas de comercialização daquilo que é gerado pelos pequenos agricultores.
Para o titular da Semagric é importante buscar um modelo único de assistência técnica e de qualificação em boas práticas no meio rural, racionalizando tempo e recursos.
“Em vários casos, as atividades são idênticas e se tornam dispersivas. Os resultados podem até ser satisfatórios, mas existe desperdício de tempo e de recursos, já que mais de um organismo se ocupa na mesma coisa”, pontuou Luiz Cláudio.
Da reunião participaram também Luis Carlos Coelho de Menezes, diretor de produção da Semagric, Márcio Santos, professor da Unir e doutorando em piscicultura sustentável, João Machado, ex- consultor do Sebrae e outros técnicos da Semagric.
Nesse início de tratativas a equipe definiu atuar na criação de um modelo único de ações voltadas para organizar as cadeias produtivas de açaí, leite, peixe, mandioca e mel.
Um esboço do projeto já está sendo configurado e no caso do mel, Luiz Cláudio disse que se trata de elemento primordial na sustentabilidade de diversos cultivares, considerando-se a importância na preservação das abelhas por conta da sua importância na polinização e consequente produção, notadamente de frutas, café e cacau.
O titular da Semagric enfatizou que é preciso aproveitar melhor os estudos e pesquisas da Embrapa, difundindo tecnologia e conhecimento entre os produtores. “Estamos começando aqui um trabalho sério de integração para criar modelo adequado e eficiente de produção e de inserção no mercado consumidor”, concluiu Luiz Cláudio.
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