Por Agência Brasil
Publicada em 24/02/2020 às 08h32
Pelo menos sete pessoas morreram hoje (23) e outras cinco ficaram feridas no leste da Turquia devido a um sismo com epicentro no Irã, informou o ministro do Interior turco, Süleyman Soylu.
"Morreram sete cidadãos, quatro adultos e três menores, enquanto outros cinco foram transportados para hospitais", afirmou Soylu em entrevista de imprensa divulgada pelo ministério turco nas redes sociais.
O ministro explicou que o sismo, que foi registado às 5h53min em Lisboa atingiu a magnitude de 5,7 graus na escala Richter e foi sentido em várias aldeias no município de Baskale, na província de Van, fronteiria o Irã.
Várias equipes do serviço de emergência turco AFAD deslocaram-se para os locais mais afetados. O ministro disse que a Turquia está disposta a colaborar com o Irã no resgate de pessoas no outro lado da fronteira, caso receba um pedido nesse sentido.
Autoridades locais de Baskale informaram à agência turca Anadolu que o município tem 80 casas e 700 habitantes, mas que segundo as informações disponíveis até o momento não havia pessoas presas nos escombros.
No Irã, o sismo atingiu a localidade de Qotur, na província de Azerbaijão Ocidental, segundo o governador desta região, Mohamad Mahdi Shahriarí, que não deu um balanço exato de feridos.
O governador explicou à agência oficial IRNA que algumas casas desta localidade ficaram parcial ou completamente destruídas.
As operações de resgate e socorro estão em curso na área atingida pela catástrofe.
O sismo, que foi seguido de pelo menos sete réplicas e foi sentido nas cidades próximas de Tabriz e Urumía, ocorreu a uma profundidade de 6 quilômetros.
O Irã tem uma forte atividade sísmica porque está situado no limite de várias placas tectônicas e é atravessado por várias falhas.
O último sismo de magnitude 7,3 graus na escala Richter ocorreu em novembro de 2017 na província de Kermanshah, tendo provocado 620 mortos e mais de 12 mil feridos.
Na Turquia, o mais recente sismo com maior magnitude 6,8 graus na escala Richter provocou 35 mortos e mais de 1 milhão de feridos em 24 de janeiro do ano passado.