Por Exame.com
Publicada em 31/03/2020 às 16h44
O Brasil mais 42 mortes confirmadas pelo coronavírus (causador da covid-19). Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira, 31, o número de óbitos cresceu de 159 para 201, sendo a maior parte de pessoas com mais de 60 anos.
O Brasil atingiu o maior número de infectados confirmados em apenas 24 horas: 1.138. Agora são 5.717 de pessoas com a covid-19.
Este aumento já era esperado após a compra em grande quantidade de testes rápidos feitos pelo governo. No total, o Ministério da Saúde comprou 5 milhões de testes rápidos para fazer a confirmação de coronavírus. Nesta segunda-feira, 500 mil chegaram ao país. Este tipo de teste identifica somente a covid-19 a partir do sétimo dia que foram apresentados os primeiros sintomas.
De acordo com o balanço, o índice de letalidade do novo coronavírus no Brasil é de 3,5% e este número vem aumentando ao longo dos dias. Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a tendência é de que este valor caia.
“Taxa de letalidade é calculada levando em conta o número de infectados e de mortes. A morte é muito mais fácil de confirmar. Os casos [de infectados] que estão aí, nós não temos como testar todos. A partir do momento que a gente faça mais testagem, a letalidade vai cair”, disse ele nesta segunda.
O Sudeste é a região com o maior número de confirmados: 3.406. Em seguida aparecem Nordeste (875), Sul (672), Centro-Oeste (470) e a região Norte (294).
Vacinação de caminhoneiros
Em coletiva de imprensa nesta segunda, com a presença de vários ministérios, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse que logo que terminar a primeira fase de vacinação contra a gripe, serão incluídos os profissionais de transporte. A primeira etapa vai até o dia 15 de abril e é exclusiva para idosos e profissionais da saúde.
A partir do dia 16 de abril serão vacinados doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos caminhoneiros. No dia 9 de maio vai incluir crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, pessoas com deficiência, povos indígenas e funcionários do sistema prisional.