Por Ana Cláudia Barros/Assessoria
Publicada em 31/03/2020 às 10h58
As medidas de contenção da Pandemia do Covid-19 (novo coronavírus) fez com que muitas pessoas, temendo o desabastecimento, fossem aos supermercados para a compra de uma grande quantidade de alimentos a serem estocados. Para resolver esse tipo de situação, o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) orienta aos consumidores para que tomem as medidas adequadas.
O coordenador estadual do Procon de Rondônia, Ihgor Rego, comentou que o medo da pandemia está provocando uma corrida aos supermercados. Ele ressalta que atitudes como estas podem influenciar no aumento do preço dos produtos e prejudicar, principalmente, consumidores com baixo poder aquisitivo.
“Na corrida dos consumidores aos supermercados, a preocupação é o aumento de preços dos produtos essenciais. A orientação, neste primeiro momento é comprar apenas o necessário, que habitualmente consome, evitando excessos”, esclarece Ihgor Rego.
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) proíbe ao fornecedor limitar a venda de produtos sem que haja justo motivo. Pois bem, “neste momento de crise sanitária mundial, o órgão entende que a limitação quantitativa de produtos é uma medida necessária, garantindo que produtos essenciais alcance o maior número de pessoas, evitando, como visto num passado recente, que um único consumidor leve todo um lote de um mesmo produto”, explicou o coordenador.
A conduta individual de consumo consciente, sem estocar produtos, ajuda a evitar prateleiras vazias, onde o mercado não pode ser desabastecido e a maior quantidade de pessoas precisa de ter acesso aos produtos. Em outra frente, o Procon/RO está fiscalizando e autuando os estabelecimentos que estão aumentando os preços dos produtos de forma injustificada, do qual se vale do medo da população nesse momento de crise.
O consumidor que se deparar com algum problema associado às relações de consumo poderá registrar uma denúncia pelo e-mail do órgão: [email protected], pelo telefone 151 ou mesmo pelo whatsapp (69) 9 8491-2986.
É muito importante que a população participe do processo de fiscalização, inclusive, fotografando aquilo que entende abusivo.