Por Rondoniadinamica
Publicada em 03/03/2020 às 15h19
Porto Velho, RO — Fonte ligada à Secretaria de Justiça (Sejus/RO) enviou documento ao jornal eletrônico Rondônia Dinâmica demostrando que o editorial veiculado pela empresa no último sábado (29) surtiu efeito junto às hostes judiciais.
O editorial abordou a questão de um "apagão" no sistema de monitoramento de presos patrocinado via via tornozeleiras eletrônicas.
De acordo com documento obtido exclusivamente pelo Rondônia Dinâmica, porém não veiculado integralmente em anexo na notícia como de costume -- a pedido da fonte --, no dia 10 de fevereiro deste ano, durante nove horas e meia ininterruptas, "não foi possível monitorar qualquer preso que fosse".
Agora, no documento enviado pela fonte da Sejus/RO onde há o uso expresso do vocábulo "urgente" -- reiterando que a colaboração com o editorial veio da própria UE Brasil através de profissional de identidade inconfessa --, Helanne Cristina Magalhães Carvalho, gestora do contrato, informou o contato do juiz Bruno Darwich, responsável pela Vara de Execuções Penais da Capital.
"Considerando matéria veiculada do site Rondônia Dinâmica ID (10402398) que deve ter ensejado o contato telefônico do Dr. Bruno Darwich - Juiz da Execução Penal de Porto Velho no telefone parcular desta servidora em 29/02/2020", destacou.
Também foi anotado:
"Considerando que supostamente o sistema operou com falhas no período de 10/02/2020 a 15/02/2020", acrescentou trazendo novas informações ao mencionar que as falhas não dizem respeito a um único dia, mas sim a período de quase uma semana.
Ela solicitou, por fim, que no prazo de 24 horas (o documento foi assiando na segunda-feira, 02), o trio Milton Pamplona, José Antônio da Silva e Arcelino de Souza, fiscais do contrato firmado com a UE Brasil, relatassem minuciosamente "do dia 10/02/2020 em diante a forma que o sistema AKILES operacionalizou, listando falhas e/ou lendão e ainda o horário em que parou totalmente, bem como, junte aos autos, os relatórios das situações de prejuízo em virtude do ocorrido [...]".
VEJA O DOCUMENTO: