Os Estados Unidos (EUA) realizaram uma série de ataques aéreos de precisão na quinta-feira (12) contra uma milícia iraquiana apoiada pelo Irã, que culparam por um grande ataque com foguete no dia anterior que matou duas tropas norte-americanas e um soldado britânico de 26 anos.
Os ataques norte-americanos pareciam limitados em seu alcance e mal ajustados, visando a cinco instalações de armazenamento de armas usadas por militantes do Kataib Hezbollah, incluindo lojas de armas utilizadas em ataques anteriores a tropas de coalizão lideradas pelos EUA, informou o Pentágono.
Em um comunicado, os militares iraquianos disseram que os ataques aéreos atingiram quatro locais no Iraque que abrigavam unidades policiais e militares, além de grupos paramilitares.
Três soldados do exército iraquiano foram mortos e quatro ficaram feridos, informou a polícia da província de Babel em comunicado. Cinco combatentes paramilitares e um policial também ficaram feridos, de acordo com a organização, acrescentando que o destino de mais dois policiais era desconhecido.
Um dos ataques atingiu um aeroporto civil em construção na cidade muçulmana xiita de Kerbala e matou um trabalhador, disseram autoridades religiosas do Iraque nesta sexta-feira.
As forças armadas dos EUA não estimaram quantas pessoas podem ter sido mortas nos ataques ao Iraque, que, segundo autoridades, foram realizados por aeronaves pilotadas.
No entanto, não havia sinal dos ataques de alto nível que o presidente Donald Trump autorizou em janeiro, quando os norte-americanos atacaram o general iraniano Qassem Soleimani.
O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, detalhando os ataques em uma declaração do Pentágono, alertou que o país estava preparado para responder novamente, se necessário.
"Vamos tomar as medidas necessárias para proteger nossas forças no Iraque e na região", disse Esper.