Transporte... - Desde a abertura da licitação, para contratação de empresa de ônibus para o transporte coletivo urbano de Porto Velho, que ocorreu em dezembro último, após uma série de problemas, que a coluna cobra um posicionamento da Secretaria de Transporte (Semtran). A licitação foi realizada e não foi divulgado o resultado imediato com as empresas participantes e a vencedora. Depois de um período considerável a informação, de um site especializado em transporte coletivo (“Diário dos Transportes”), que uma empresa de Embu (a JTP), do interior de São Paulo era a vencedora. E que foi a única participante do certame.
...coletivo – Na última quinta-feira (19) o Ministério Público (MP) estadual realizou a Operação “Rota Marcada”, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) tendo apoio da Polícia Civil com a finalidade de investigar fraudes na concessão do transporte coletivo de Porto Velho. A operação foi desencadeada em razão de indícios de irregularidades no processo licitatório. Isso significa, que Porto Velho, que nos últimos anos tem o pior transporte coletivo urbano do país ficará mais um período dependendo do Consórcio SIM, que opera, precariamente, por força judicial. Mas méritos para o MP que fiscaliza a legalidade da licitação e, caso os indícios sejam confirmados, que os envolvidos sejam conduzidos e julgados. Dinheiro do povo não é capim seco.
Eleições – A coluna já tinha adiantado na edição de ontem (19), que a proliferação do coronavírus pelo mundo poderia influenciar nas eleições municipais deste ano, para eleger prefeito, vice e vereador, inclusive com a possibilidade de prorrogação de mandatos, proposta pelo deputado federal Léo Moraes (Podemos-RO). Uma das alegações do parlamentar é que seria a unificação das eleições com as de presidente e vice, da República, governadores e vices, além de senadores e deputados (federal e estadual). Devido a endemia provocada pelo coronavírus é bem provável que os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores sejam prorrogados.
Paralisação – Aos poucos o país vai parando em razão do coronavírus, que colocou o mundo em sobressalto. Comércio, por enquanto com supermercados, farmácias estão funcionando, além de hospitais, postos de saúde, dentre outros. Boa parte das indústrias estão dando férias coletivas aos funcionários. A tendência é parar tudo nas próximas semanas. A preocupação é como será feito o transporte dos alimentos para as diversas regiões do país, inclusive a nossa. Teremos combustíveis para atender a demanda? Se hoje o idoso com mais de 60 anos deve ficar confinado, a tendência é confinamento total em futuro não muito distante.
Providências – As ações principalmente políticas, desde o presidente da República, Congresso Nacional, Judiciário, prefeitos devem ser aplicadas com o máximo de rigor e, caso a situação vá retomando a normalidade, pois é o que esperamos, e conforme irem se adequando, as ações de governo acompanhando e tomando as medidas necessárias a cada momento. Não há como decidir consultando a conveniência de cada setor, segmento. O que for de maior importância apara a maioria deve ser priorizado, porque a tendência é a convulsão social atual, ganhar maior efetividade com o aprofundamento da crise endêmica, que assola o mundo. É necessário, mais do que nunca, calma, prudência, além de ações rápidas e objetivas.
Respigo
A sensibilidade, coerência e responsabilidade devem caminhar juntas no momento difícil que o mundo passa. O corte de energia elétrica de uma família de Cacoal, denunciado nas redes sociais e matérias em sites da região preocupa +++ Sem energia elétrica e necessidade de permanecer em casa com os filhos, a mãe, que é uma professora está no desespero. Seria prudente, que não somente a Energisa, que distribui a energia elétrica no Estado reveja a posição, inclusive de outras famílias que estão com dificuldades para pagar a conta, pois o momento exige isso +++ No Paraná a maioria das grandes cidades estão paradas em compasso de espera. Nem mesmo os ônibus interestaduais estão autorizados a entrar ou deixar o Estado +++ Na Assembleia Legislativa (Ale) de Rondônia servidores, sejam efetivos ou comissionados com mais de 60 anos devem ficar em casa. Está correto o presidente Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná), pois o momento exige medidas protetivas, já, para que o futuro não seja, ainda, mais difícil do que se prevê.
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