Salários – O presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) e o governador Marcos Rocha (PSL) devem entrar em acordo na liberação das folhas de pagamentos deste mês de março dos servidores públicos, seja do Legislativo ou do Executivo estadual. A Ale tem como data base todo dia 25 de cada mês, com antecipação quando cai em feriados, sábados ou domingos para o primeiro dia útil anterior. O governo do Estado, que tem uma folha gigante devido a estrutura governamental sempre inicia o pagamento, antes que o mês termine. Laerte e Rocha devem ajustar dias consecutivos, para que servidores não recebam salários em um mesmo dia complicando a logística emergencial e toda a mobilidade do Estado, que já estão comprometidas em razão do coronavírus.
Salários II – O momento é de tensão e exige prudência e organização, porque nota-se, que há tensão junto a boa parte da população. Ao mesmo tempo a irresponsabilidade e imprudência de um punhado de pessoas, que brinca com coisa séria, como a situação atual na luta mundial em busca de estabilização e posteriormente solução para o avanço do coronavírus preocupa. Caso o pagamento do servidor público ocorra em um mesmo momento ou em dias próximos teremos uma corrida desenfreada em supermercados, postos de combustíveis, farmácias, bancos, etc. Não podemos cometer erros no momento difícil da população mundial.
Procon – Até o momento o órgão fiscalizador mais importante da população não está funcionando como deveria. O Procon-RO pouco ou quase nada está fazendo na sua obrigação de defender os interesses do povo consumidor. Como vivemos num mundo capitalista ele demonstra a sua selvageria em momentos difíceis, como agora, devido ao coronavírus. Com raras exceções os excessos contra consumidor são explícitos. A exploração devido à crise ocorre sem que os órgãos fiscalizadores, no caso o Procon, o principal deles atue com rigor contra o mau-caratismo de muitos exploradores do povo e não comerciantes, empresários.
Abusos – Supermercados de Porto Velho, que estavam vendendo há dias um pacote de arroz de primeira, tipo especial com cinco quilos a R$ 12, hoje não é encontrado por menos de R$ 18. O feijão custava no máximo R$ 5 o quilo, hoje está acima de R$ 8, por que? Governo do Estado e prefeituras devem formatar uma parceria para fiscalizar e autuar, se necessário for esses comerciantes relapsos. Basta pegar um panfleto de ofertas de semanas atrás, quando o coronavírus, ainda, não provocava o pânico de hoje e comparar os preços. É lamentável os abusos que estão sendo cometidos contra a economia popular na especulação de preços, que em alguns casos dobraram ou triplicaram, mesmo sendo da cesta básica. É o fim da rosca...
RRS – Recentemente o governo do Estado deu mostras de adiar a realização da 9ª Rondônia Rural Show, feira de tecnologia e negócios voltados para o agronegócio, programada para o período de 26 a 30 de maio próximo em Ji-Paraná. O secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Evandro Padovani, criador e entusiasta da mostra, a mais importante do Norte do País continua mantendo contatos e promovendo reuniões demonstrando, que não tem intenção de adiar a RRS. Feira-Exposições tradicionais do Estado já foram postergadas, devido ao coronavírus e até a Olimpíada de Tóquio está na eminência de adiamento e Padovani insiste em manter a RRS, apesar do momento totalmente adverso. Tem certas coisas que nem Sigmund Freud entenderia, mesmo sendo o pai da psicanálise...
Respigo
Na noite de domingo (22) a Prefeitura de Porto Velho realizou um amplo trabalho de fiscalização sobre o cumprimento do decreto regulamentando o funcionamento do comércio no município devido ao coronavírus. Equipes da Semfaz (Fazenda), Corpo de Bombeiros, Departamento de Posturas e da Força Tática da Polícia Militar com duas viaturas percorreram várias regiões da cidade +++ A função neste primeiro momento é de orientar e conscientizar comerciantes e também consumidores. Caso a orientação seja descumprida a previsão é de multa de 200% do valor do Alvará de Licença e interdição do estabelecimento +++ A movimentação de veículos e pessoas em Porto Velho é bem reduzida em relação ao que ocorre nos dias normais. Sem alunos nas escolas, com boa parte do comércio de portas cerradas e funcionando apenas serviços essenciais e órgãos públicos operando a “meio pau” demonstra, que a população está obediente e preocupada com a pandemia provocada pelo coronavírus +++ O escritório da Energisa em Porto Velho, na Avenida Sete de Setembro tem mais de três dezenas de pessoas trabalhando no local, além dos clientes, que também são muitos. Energia elétrica é prioridade, mas não estaria a empresa favorecendo o contágio com o coronavírus?
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