Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 23/04/2020 às 15h07
Urgência – Como não se encontrou, ainda, uma fórmula de vacina eficiente no combate e controle da pandemia, que assusta o mundo, o coronavírus, o correto é investir de forma célere na coleta de amostras de pessoas que apresentem alguma situação, que indique a presença do vírus. Não há vacina, mas o antídoto são os exames, que apontam se as pessoas estão contaminadas ou não para se iniciar um tratamento intensivo. Temos milhares de casos de pessoas curadas, o que demonstra a importância do teste inicial.
Teste – A maioria das pessoas que foi a óbito devido ao coronavírus tinha problemas crônicos de saúde, idade avançada ou deixou para procurar uma unidade de saúde, quando o pulmão estava bastante prejudicado. Em Ariquemes, por exemplo, onde no início da pandemia foram constatados vários casos, ontem veio a boa notícia, que cinco estavam curados. Mais do que nunca é necessária a rapidez na busca de socorro e o teste é fundamental. O que preocupa é a falta de material. Hoje uma das principais notícias é que o governo federal recebeu 500 mil kits de testes para o coronavírus, para um país que tem população estimada de 210 milhões. É risível, para não dizer tragicômico.
Eleições – A maioria dos dirigentes partidários não demonstra preocupação em destinar os R$ 2,035 bilhões do fundo partidário para aplicação no combate e controle do coronavírus. Mesmo que timidamente, porque o noticiário é todo ocupado pela pandemia, ainda, sem vacina, nota-se mobilização dos congressistas (Senado e Câmara Federal) e em menor escala nas Assembleias Legislativas e com mais intensidade nos municípios (prefeitos e vereadores) preocupados com as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) de outubro próximo.
Eleições II – A expectativa é sobre a realização das eleições em outubro ou em dezembro, mas nota-se, que há pouco interesse para que elas sejam unificadas e realizadas em 2022, quando estão previstas as escolhas do presidente da República, governadores e vices; Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. No caso da unificação das eleições com as municipais deste ano adiadas para 2022 a grana milionária do Fundo Partidário poderia ser aplicada na árdua luta contra a pandemia, que avança e assim continuará, caso não se encontre uma vacina. Cura há, mas como não se tem uma vacina para imunizar as pessoas o óbito é inevitável em certas situações. Por isso a pressão para que tenhamos eleições este ano, mesmo que seja em dezembro, para que os dirigentes partidários possam acessar os mais de R$ 2 bilhões.
Servidores – Sem conseguir arrecadar o que estava previsto em orçamento vários estados estão enfrentando problemas para poder cumprir seus compromissos, inclusive folha de pagamento. A pandemia, além de exigir gastos extras, por enquanto sem um horizonte de sucesso, reduziu de forma drástica a arrecadação de União, Estados e municípios. Pelo menos quatro estados estão com dificuldades para fechar a folha deste mês de abril: Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul e Piauí lideram a lista. Caso a situação não ser normalize certamente teremos os mesmos problemas nos demais estados e, por consequência os municípios. Enquanto a vacina para o coronavírus não vem...
Respigo
Na coluna de ontem (22) as críticas foram para a empresa de ônibus (Consórcio SIM), que tem o domínio do transporte coletivo urbano de Porto Velho. Na entrada dos ônibus o aviso de a necessidade do uso de máscaras protetoras, por força de lei a todos os passageiros +++ O aviso e o cumprimento do decreto é importante, pois estamos enfrentando uma pandemia sem que se encontre uma vacina, há meses e muita gente emorrendo. Os passageiros são alertados e cobrados para que utilizem a máscara, mas o motorista e, no caso da denúncia uma cobradora estavam sem o equipamento de proteção +++ Hoje o assunto é o mesmo, mas é contra uma prestadora de serviço da Oi! de Porto Velho, a Telemont. O cidadão que veio atender uma cliente num prédio de apartamento da capital estava sem a máscara e só fez uso do equipamento, porque a pessoa que tinha solicitado o serviço exigiu o cumprimento do decreto +++ O funcionário retornou ao seu veículo e colocou a máscara, que a empresa fornece, mas ele irresponsavelmente não usava. E durma-se com um barulho desses...