Morreu na madrugada desta quinta-feira, 23, em Porto Velho, Almir Candury Pinheiro, aos 70 anos de idade.
Informações dão conta de que ele passou mal em Guajará-Mirim, onde mora, e foi levado a Porto Velho em uma ambulância. Na Capital, sofreu uma parada cardio-vascular e veio a óbito.
Candury, como era conhecido na política, foi um dos fundadores do MDB – Movimento Democrático Brasileiro, que depois passou a PMDB e voltou em seguida a chamar-se MDB, sigla com a qual o partido foi criado nos anos de 1960. Foi o líder desse partido que chegou a ser o maior partido político de Guajará-Mirim, de Rondônia e do Brasil. Participou de muitas alianças políticas e sempre foi “cabeça” dos grupos políticos. Era o único fundador ainda vivo em Rondônia dentre aqueles que fundaram o partido em nosso Estado.
Diariamente, e mais intensamente em épocas de eleição, recebia visitas de pessoas interessadas na campanha e que iam sempre em busca de conselhos com aquele que o saudoso radialista Samuel Barros, que também foi vereador em Guajará-Mirim, apelidou de “O Velho Guerreiro”.
Liderou greves na época em que a cidade era abastecida por energia elétrica gerada por grupos geradores da então Ceron e viviam constantemente quebrados e a cidade vivendo ou de racionamento ou mesmo dias sem energia.
Sofreu pressões durante o regime militar em função de sua atuação política em prol das causas populares e da defesa do povo.
Candury foi secretário de Saúde do município de Guajará-Mirim durante a Administração Cláudio Roberto Scolari Pilon, entre 2001 e 2004.
Guajará-Mirim perde um grande homem. Fica órfão de um filho adotado, pois nascera em Porto Velho e desde jovem migrou para a Pérola do Mamoré, onde viveu e fez história, e deixa seu nome marcado sobretudo na política do município e do estado de Rondônia.
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