Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 29/04/2020 às 14h26
Ariquemes – A informação é do sempre bem informado jornalista de Ariquemes, o veterano Aor Oliveira. Segundo ele, em recente encontro com o prefeito Thiago Flores (PRB) a declaração que ele não pretende disputar as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) de outubro próximo, mas que poderão ser adiadas para dezembro. Segundo Aor, o prefeito Thiago está disposto a cuidar da família e por isso estaria abrindo mão de uma candidatura à reeleição, informação confirmada em Carta Aberta dele à população do chefe do Poder Executivo de Ariquemes distribuída esta semana.
Opção – Como o prefeito Thiago se filiou recentemente ao partido coordenado no município pelo deputado estadual Alex Redano (PRB), com a expectativa de ele concorrer à reeleição, cresce o nome da presidente da câmara de vereadores, Carla Redano (PRB) para disputar a sucessão de Thiago. Política em ascensão no município, Carla é esposa do deputado Alex Redano. Seu nome já foi ventilado para uma candidatura a prefeita, mas teria optado pela busca da reeleição. Caso Thiago Flores, realmente, abra mão da disputa por uno novo mandato, certamente Carla deverá ser o nome do grupo liderado pelo marido na disputa pela chefia do executivo municipal. Carla tem ótima participação em todas as camadas da sociedade e, por opção, encaminha o salário mensal como legisladora a entidades beneficentes do município.
Adiamento – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estuda a possibilidade de as eleições serem adiadas para dezembro, porque há clima de incerteza no país e no mundo em razão de o coronavírus. O novo presidente do TSE, Luiz Roberto Barroso, que assumirá o cargo no próximo mês de maio estuda o adiamento das eleições para dezembro, caso não se consiga organizá-las para outubro, como determina a Lei Eleitoral. Barroso descarta a possibilidade de prorrogação de mandatos dos atuais prefeitos, vices e vereadores, para coincidir com as gerais (presidente da República, governadores e respectivos vices, duas das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Mas se não forem realizadas este ano o caminho é a prorrogação dos mandatos, na verdade um casuísmo.
DER – Não foi das mais cordiais a presença do diretor geral do DER, coronel Erasmo Meireles na Assembleia Legislativa (Ale) esta semana. Ele é muito cobrado pelos deputados, devido as precárias condições de malha viária do Estado, tanto as ROs, que estão com o pavimento danificado e tomado pelos buracos como as vicinais com trechos sem condições de tráfego. A coluna denuncia há meses, que o DER está com problemas financeiros, que o parque de máquinas não atende as mínimas necessidades do órgão e que as residências estão sucateadas. Somente agora, com as chuvas terminando é possível constatar, que pouco foi feito e a perspectiva de melhoria das estradas é um salto no escuro, pois não basta boa vontade são necessários planejamento e estrutura.
Sanfona – A reabertura gradativa do comércio em Porto Velho, iniciada na última segunda-feira (27) foi suspensa pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB), através de decreto. É que os casos de contaminação e de mortes devido ao coronavírus aumentou e, por prudência a flexibilidade para o comércio foi novamente limitada caracterizando o efeito sanfona: abre e fecha. Outro problema é a falta de maior responsabilidade de boa pare da população, que vai para as ruas, sem necessidade, sem os equipamentos necessários e desafia a contaminação da pandemia, que em muitos casos é letal. A economia já está agonizando e caso a população não colabore em futuro não muito distante a situação tende a piorar, porque aumenta a cada dia o número de casos de contaminação e óbitos, pois não há vacina, somente tratamento e nem sempre eficaz.
Respigo
Quando o presidente da República Jair Bolsonaro disse que 70% da população seria contaminada com o coronavírus, mais uma vez foi taxado de doido. Ocorre que não existe, até o momento, vacina para a pandemia e, por mais que se cure pessoas contaminadas, os casos aumentam, porque não há como conter o avanço +++ A clausura, confinamento, isolamento funcionam, mas em parte, pois a contaminação é inevitável, mesmo que seja mínima e muitas pessoas não apresentam os sintomas. Mas enquanto a vacina não chega é necessário tomar todos os cuidados, para que o sistema de saúde possa atender a todos de forma gradativa, pois não há como conter um surto violento, como aconteceu na Itália, parte dos Estados Unidos e na Espanha +++ Em São Paulo o governo do Estado estuda a possibilidade de retorno as aulas. A capacidade de cada sala de aula seria reduzida em 50% e os alunos utilizando máscara, álcool em gel e outras precauções +++ Quem tem condições participa das aulas via internet. É uma ação que poderia ser planejada e aplicada, se for o caso em Rondônia, já que a demora em se conseguir uma vacina deixa o sistema escolar em situação grave, pois há iminência da perda do período escolar.