Por ALE-RO
Publicada em 27/05/2020 às 08h49
Durante a sessão ordinária desta terça-feira (26), o deputado Anderson Pereira (PROS), usou a tribuna da Casa de Leis e em seu discurso externou todo seu descontentamento com a não inclusão dos servidores do sistema socioeducativo e servidores do Departamento de Trânsito (DETRAN-RO), que não foram alcançados ao auxilio de R$ 300, 00 e também ao projeto de reajuste do executivo aos profissionais da segurança pública.
De acordo com o deputado Anderson é muito injusto a não inclusão desses servidores, que são de extrema importância para a segurança e com a pandemia do novo coronavírus, estão na linha de frente de contágio, em prol de manter a ordem nas unidades.
O parlamentar destacou que o projeto estava na Casa Civil e havia sido elaborado, discutido ainda na gestão passada da SEJUS, onde a secretária na época fez uma defesa incisiva e seria feito o texto da lei, mas com a chegada da pandemia acabou gerando prejuízos a todo andamento. Anderson apontou que analisou o projeto e que se fosse revogado a lei do auxílio alimentação haveria sérios prejuízos, mas em conversa com Júnior Gonçalves na Casa Civil, entraram em um consenso e foi apresentada a ementa: Artigo 5º; que dispõe da criação sobre do auxilio alimentação, do auxilio ressocialização no âmbito da Secretaria de Justiça, passando a vigorar na redação, dispõe da criação do auxílio alimentação aos servidores ocupantes de cargos sócioeducador, ficando ao poder executivo autorizado a instituir o referido auxilio.
O parlamentar destacou que infelizmente não é o plano de carreira, na época em discussão era para alinhar os salários, aguardando um plano que já estava sendo feito pela secretaria, mas ninguém esperava essa pandemia.
Muito comovido pela frustração da não inclusão dos profissionais no projeto, Anderson apontou que os servidores do sistema prisional, servidores socioeducativos e do Detran cumprem suas funções diretamente com o risco de contágio e não home office, muitos sem os devidos equipamentos de segurança, sendo tantos já contaminados, doentes por terem contato direto com o vírus.
“São servidores que tem o mesmo valor que os demais e a grande insatisfação é de não terem recebendo o reajuste das demais policias, que seria o mínimo. São profissionais que existem e correm riscos, estão cuidando da segurança prisional e das unidades socioeducativas se contaminando, tem servidor sócioeducador que saiu hoje do coma induzido, por ter adquirido a enfermidade no local de trabalho, queria a sensibilidade do governo para incluir esse profissionais”, disse Anderson Pereira.
Antes de finalizar o deputado deixou claro, que na FEASE tem um projeto já aprovado e analisado pela Mesa Estadual de Negações Permanentes (MENP), que está na Casa Civil pronto para ser enviado para a Assembleia.