Por Redação
Publicada em 29/05/2020 às 09h25
A pandemia do novo Coronavírus nos obrigou à mudança abrupta de hábitos: em relação ao Planeta, por exemplo, se observarmos a movimentação da natureza das matas à urbe ou até mesmo a diminuição vertiginosa da poluição, constatações comprovadas cientificamente, diga-se de passagem.
É preciso esclarecer, de outro lado, que essa constatação otimista corre na direção diametralmente oposta ao cenário de guerra encontrado nos ambientes hospitalares espalhados pelo globo enquanto enfrentamos uma das maiores crises sanitárias dos últimos tempos.
Logo, não existe motivo algum para comemorar; agora, se a vida mudou seu curso e as coisas não são mais como antes, e provavelmente jamais retornarão ao status quo ante bellum, a regra é clara: se você ganhou limões, faça limonada.
Esse panorama é sintomático, pois, levando em conta os dados levantados e expostos pelo infográfico através do time do site de cassino online Betway, o diagnóstico soa mais do que óbvio: não é apenas a Terra que usufrui desse período de reciclagem e depuração. O ser humano, por incrível que pareça, tem demonstrado suas perspicácia ao lidar com tarefas domésticas enquanto se desdobra tanto nos serviços desenvolvidos via home office quanto no sentido de tentar a todo o custo manter a forma, vez que o aquartelamento imposto pela regra de isolamento social não deve, jamais, se confundir com sentença irrecorrível rumo ao sedentarismo.
E é mais interessante ainda observar que sobra tempo para novas experiências, como cursos online, leituras do vasto acervo literário mundial e, de quebra, a absorção de técnicas sobre inúmeras atividades comezinhas do dia a dia em decorrência dos vídeos cada vez mais técnicos veiculados no YouTube, e de graça.
Aliás, além de todas essas situações que nos colocam numa rota sinérgica com a sociedade em geral, existe o convívio com a família, convívio real ao qual nos desacostumamos justamente porque o cotidiano ficou mais rápido, acelerado. Se há uma vantagem em tudo isso no quesito lar doce lar, é ter tempo de sobra para poder olhar nos olhos de nossos entes queridos, conversar com eles, entender suas angústias e também fazer com que nos ouçam quando necessário.
Mas não é apenas a nossa produtividade laboral que ganha um salto considerável por causa da pandemia e do novo jeito de ser das coisas: existe, muito além dessa questão, a renascença do coletivismo social, da preocupação do todo com a formação da unidade ao entorno.
Se a Geração Z é a vanguarda, há de se ter em mente que esse comportamento novo só é possível graças à mudança abrupta de mentalidade, de como o ser humano enxerga questões rotineiras e eternas, a exemplo da defesa do meio ambiente, direitos humanos, inclusão e igualdade.
Quando falamos eventualmente em mudar o mundo, tem-se a impressão imediata de que nos deparamos com o maior dos exageros retóricos. Pois bem, chegou a vez de a sentença ganhar corpo, tomar forma, porque é possível que esses novos valores, se conservados como estão e difundidos a esmos, contribuam sobremaneira ao salvamento do Planeta.
E se no começo o ‘’Novo Normal’’ era incômodo, hoje, analisando o contexto, é possível sacramentar sem medo: ele é bem melhor do que parece, talvez até muito melhor do que o “Velho Normal”.