Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 01/05/2020 às 10h30
Exemplo – Pertinente a proposta do prefeito de Ariquemes, Thiago Flores (PRB), que já adiantou, oficialmente, que não será candidato à reeleição, da redução de salários dele e dos demais servidores públicos, pelo período em que durar a crise mundial da pandemia com o coronavírus. Projeto que será encaminhado à câmara de vereadores propõe a redução de 30% dos salários do prefeito, vice e secretários; de 15% para os servidores efetivos e de 20% para os servidores portariados. Proposta coerente e necessária devido as circunstâncias do momento, pois a arrecadação do município é insignificante em razão da pandemia.
Cascata – O exemplo de Thiago Flores e sua equipe poderia sensibilizar os vereadores, os “nobres-pares”, e eles colocarem uma emenda para reduzir os seus salários. O mesmo caso pode ser seguido pelo governo do Estado e Assembleia Legislativa (Ale), porque na verdade, o desconto é sobre o salário base, que nem sempre é fora da realidade. O problema são os penduricalhos como auxílios: moradia, paletó, gabinete, médico, hospitalar, odontológico, filho, filha, sogra, papagaio, periquito calopsita, gato, cachorro, etc. O mesmo caso ocorre nos demais poderes: Executivo e Judiciário. Os salários nem sempre são compensadores, mas os benefícios são exagerados para um país de terceiro mundo.
Leite – O coronavírus predomina no noticiário regional, nacional e internacional, pois a pandemia é a preocupação de momento no planeta. Mas há inúmeros outros assuntos que merecem destaque, como o abuso contra a economia popular. E um dos crimes é a cartelização denunciada com constância, aqui na coluna, do preço dos combustíveis, principalmente gasolina e diesel. Esta semana o presidente da Ale, deputado Laerte Gomes (PSDB-Ji-Paraná) usou a tribuna para convocar os demais colegas parlamentares a tomar providência contra a cartelização no preço do leite, um alimento essencial para a população que está sendo vendido a preço absurdo no Estado.
Cartel – Segundo o presidente Laerte Gomes, os laticínios estão pagando preço baixo ao produtor e extorsivos para o consumidor. A expectativa do produtor era receber R$ 1.40 pelo litro do leite, mas os laticínios estão pagando R$ 0,80. O leite, segundo Laerte é o contracheque do pequeno produtor e o principal item na economia dos pequenos municípios. Os laticínios têm 95% de isenção de impostos, concedidos pelo governo que não chega ao produtor rural. “O que os laticínios estão fazendo é um assalto ao povo de Rondônia. Isso não pode continuar”, finalizou o deputado Laerte.
PRTB – Recebendo votação das mais expressivas para um político que participou de um processo eleitoral pela primeira vez, pelo PSL, o empresário de Vilhena, Jaime Bagattoli, agora está filiado ao PRTB, partido do vice-presidente coronel Hamilton Mourão. Bagattoli somou 212.077 votos nas eleições ao Senado em 2018 e perdeu a segunda vaga para Confúcio Moura (MDB) por 27.384 votos. Em recente encontro com a imprensa de Vilhena, Bagattoli anunciou a sua nova sigla, mas disse que continuará ajudando na consolidação do novo partido de Bolsonaro o Aliança para Brasil. Certamente Bagattoli deverá concorrer à prefeitura nas eleições de outubro próximo (prefeito, vice e vereador), que poderão ser adiadas para dezembro ou mesmo unificadas para coincidir com as de 2022 (presidente da República, governadores e vices; duas das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas). Quem viver verá...
Respigo
Hoje (1º) é feriado nacional, quando se comemora (?) o Dia do Trabalho. A maioria do comércio, empresas e autônomos está trabalhando de forma alternativa desde a decreto de Calamidade Pública de março último em razão do coronavírus, pandemia que mobiliza e preocupa o mundo +++ Infelizmente não se tem muita coisa a comemorar, a não ser a sobrevivência, pois o coronavírus vem ganhando espaços e matando em grande número. E o mais preocupante é que, apesar de vivermos num mundo informatizado, de tecnologia avançada, um vírus vem desafiando a mente de cientistas do planeta, que não conseguem uma vacina para o vírus +++ Trabalhar é preciso, abrir o mercado é necessário, quem tem condições de trabalhar e não esteja no grupo de risco deve ir à luta. Caso a vacina não chegue não há como evitar que a contaminação seja total, pois há cura, quando o contaminado é tratado a tempo, mas não existe antídoto +++ Por isso hoje, mais do que nunca é necessário investir nos testes, pois dessa forma a pessoa infectada poderá se tratar com amplas possibilidades de não ter o problema agravado e necessitar de UTIs especializadas. Não adianta gastar fortunas com respiradouros, leitos de UTIs, mas sim investir na prevenção com os exames prévios e tratamentos simples, mas eficientes.