Por Professor Nazareno
Publicada em 26/05/2020 às 09h03
Professor Nazareno*
O presidente de República teria dito na reunião ministerial do último dia 22 de abril que se precisasse de algum apoio popular “pediria a alguns desses bostas aí para balançar uma bandeira do Brasil em frente ao palácio do Planalto”. Os seguidores do “Mito” foram rebaixados de gado para bosta em pouco tempo. Ainda assim, muitos continuam cegos seguindo o seu líder e o reelegeriam já no primeiro turno se as eleições fossem hoje. Esses excrementos existem em todos os lugares do Brasil e são mais de 210 milhões. Em Rondônia, por exemplo, já são quase dois milhões. O jovem e atrasado Estado, que sempre foi uma merda, pode se acabar de uma hora para outra por causa da atual pandemia. A doença avança sem tréguas por todo o Estado. Hoje já são quase 4 mil casos confirmados e mais de 120 mortos. E estamos apenas no começo da tragédia.
Sem o Coronavírus, Rondônia já sofria com doenças comuns como malária, desnutrição, curuba, diarreia e lombrigas. Esse Estado sempre foi o suprassumo da bosta e com a pandemia, piorou ainda mais. O “açougue” João Paulo Segundo, que sempre foi uma das vergonhas daqui, deteriorou-se por completo. Pacientes esparramados pelos corredores, falta de médicos e de remédios era rotina. “Só que tudo continuou como dantes no quartel de Abrantes”. O Coronavírus apenas mostrou o que sempre foi tido como normal: que “Rondonha” é uma terra arrasada, um lugar ermo sem eira nem beira, uma currutela fedida e mal administrada. Pior: grande parte do povo que mora aqui é também uma bosta fedida. Depois dos primeiros casos de Covid-19, as festas pipocaram em todos os lugares. E participar de uma delas virou sinônimo de orgulho para muitos.
Os inúteis de Rondônia continuam alegremente fazendo suas “Coronafests” e suas “Coronabikes” só para ter o prazer de disseminar o vírus mortal com mais força ainda. As caminhadas pelo Espaço Alternativo ficaram até maiores com a quarentena. No Skate Park é difícil não encontrar atletas de última hora. As feiras livres ganharam mais fregueses. Pessoas com máscaras sujas no queixo é o que mais se vê nesses toscos e mortais ajuntamentos. O comércio na Avenida Jatuarana na zona sul da cidade e também na José Amador dos Reis na zona leste foi turbinado. Nunca se viu tanta gente comprando bobagens e transmitindo a letal doença. Mas Rondônia e os titicas daqui não têm culpa, pois só copiam o que veem no resto do Brasil, um país de gente estrume. Lockdown, quarentena, isolamento social são “coisas” inexistentes neste fim de mundo.
E por causa das atitudes desses excrementos humanos, todos os leitos de UTI’s em todo o Estado de Rondônia já estão ocupados. A partir de agora, quem for contaminado pela Covid-19, que não procure mais nenhum hospital público. Não existem vagas. Fique em casa “tomando Cloroquina se você for da direita ou esperando a Tubaína se você for de esquerda”. Como era de se esperar, o Coronavírus “joãopaulinizou” os hospitais de Rondônia por causa de alguns poucos merdas. A corrupção, marca maior desse povo imprestável, continuou a todo vapor. Não há um só Estado ou cidade onde não haja malversação do dinheiro público durante a pandemia. Infelizmente, muitos ainda morrerão como insetos por causa da ignorância da maioria estúpida e da apatia de governantes incompetentes e alheios ao povo. O Coronavírus chegou e venceu. E matará quantos puder. Caos total: cada um que cuide de si mesmo.
*Foi professor em Porto Velho