Por Futebol do Norte
Publicada em 08/05/2020 às 09h33
O superintendente da Sejucel (Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer), Jobson Bandeira, revelou que ainda não encontrou uma maneira de ajudar financeiramente os clubes que disputam o Campeonato Rondoniense 2020. A entrevista foi concedida ao programa No Mundo da Bola da última terça-feira (05/05) na parceria entre Capital FM PVH e Futebol do Norte.
A carta foi entregue pelo presidente do Porto Velho, Jeanderson Maranhão, ao superintendente no último dia 22 de abril. "Eles entregaram a carta a mim. O que eu tenho que fazer? Eu não posso chegar para o chefe e entregar a carta para ele sem ter o conhecimento de como poderia fazer ou as alternativas que pudesse fazer para que o chefe tenha os problemas e soluções. Eu chamei minha equipe, busquei soluções e informei que isso nunca aconteceu. Nós buscamos alternativas não encontramos até agora. Não encontramos nenhuma alternativa que pudesse nos dar suporte legalmente", resumiu.
Durante o programa, Jobson Bandeira tomou conhecimento que a carta também foi entregue a Assembleia Legislativa de Rondônia e sobre a proposta apresentada solicitando a doação de R$ 50 mil de cada deputado, totalizando o valor de R$ 1,2 milhão, que seriam divididos entre as 11 equipes participantes do Estadual (R$ 109,09 mil por clube). Também foi solicitado um adicional de R$ 150 mil os clubes (Ji-Paraná e Vilhenense) que disputarão a Série D do Campeonato Brasileiro. Além disso também foi solicitado um adicional de R$ 50 mil para o Real Ariquemes, que disputa o Campeonato Brasileiro Feminino Série A2.
"Não é simples assim. O que a gente precisa fazer e o que eu preciso fazer é dar legalidade a essa ação. Não é simplesmente tenho um recurso lá, esse recurso mesmo que seja um deputado que esteja direcionando ele é um recurso publico e até hoje a gente não achou nenhuma. Tanto que falei para o Maranhão de buscarmos uma brecha em outro estado que já faça isso para que a gente possa buscar alguma alternativa. Essa posição diante ao recurso parlamentar eu já vou trabalhar hoje mesmo. Eu já vou consultar o meu jurídico mesmo para saber como posso dar andamento. Não é simplesmente o deputado encaminhar o recurso. Isso não é só com o futebol, como também festas de cunho religioso a gente não tem legalidade para utilizar", frisou.
Apesar de não ter encontrado solução, Jobson Bandeira ressaltou que segue em busca de uma alternativa. "São pontos que a gente tem que a gente tem que trabalhar. Se tiver legalidade a gente vai procurar fazer e buscar fazer isso acontecer. Agora caso não tenha legalidade não terá como", encerrou.