Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 18/05/2020 às 14h44
Se hoje as UTIs são insuficientes para atender a demanda, quando chegar o pico do coronavírus idosos e pessoas do grupo de risco serão preteridos
A coluna de hoje, na abertura do segundo semestre de maio, está diferente da tradicional, pois estamos abordando sobre um assunto predominante no noticiário nacional e internacional, que é o coronavírus, porém de forma diferenciada. Até quando nossas autoridades (a maioria), não importa de qual segmento (Executivo, Legislativo e Judiciário) se manterão tão contraditórias sobre as ações, que devem ser executadas na luta para combater e controlar a pandemia?
Médicos, cientistas, jornalistas, políticos, juristas, curiosos opinam das mais diferentes formas sobre a ação da pandemia, que já matou muita gente pelo mundo e continuará matando, pois não se encontra vacina para estancar o avanço do vírus, em muitos casos, letal. A cada semana as “otoridades” argumentam que o pico da pandemia será na próxima quinzena, mês, trimestre. Mas nada que seja definitivo na acirrada luta contra a morte, inclusive com ações nocivas e permanentes dos corruptos, que desafiam a pandemia na ânsia da busca permanente pelo vil metal, mesmo que seja de forma escrupulosa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), que é mais ou menos como a maior parte dos vereadores, que existem, mas não se sabe a que servem está admitindo que a pandemia é endêmica, ou seja, não tem como evitar, mas sim, teremos que conviver com ela. E fica uma pergunta no ar: confinar as pessoas é o melhor caminho?
A todo momento as chamadas “otoridades” em Rondônia e na maioria dos Estados anunciam que as UTIs, com o milagroso respiradouro, última fase do tratamento, que pode levar a óbito ou a cura estão escassas na capital e no interior. E também que os casos estão aumentando e que “o pico” será em determinado período, ou seja, não haverá como atender as todos os contaminados pela falta do equipamento, normalmente comprado a preço de ouro, da China, porque os simples –e baratos– inventados no Brasil nunca são homologados.
Isso significa que, a cada dia aumentam as chances do óbito, mesmo para os que estão confinados, de quarentena, por um ou outro motivo, pois quando o pico chegar não teremos UTIs suficientes para atender a demanda. E ficam perguntas de respostas incertas: compensa ficar confinado? Como as previsões a maior parte da população será contaminada, como apontam as previsões, não é melhor se contaminar já e, pelo menos ter a certeza que terá uma UTI para tentar se salvar? Ou ficamos confinados à espera da morte, porque as poucas UTIs disponíveis no sistema público de saúde serão para atender os mais jovens e as da iniciativa privada para quem têm recursos financeiros?
Várias cidades de porte do Paraná, do Mato Grosso e de o Estado de Minas Gerais, que não foram tão rígidos no isolamento das pessoas estão com índices baixos de óbitos. Bem diferentes de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. Minas tem população estimada em cerca de 22 milhões e 4,7 mil infectados até domingo (17) e 150 mortes. Rondônia com aproximadamente 1.7 milhão de pessoas estava no domingo (17) com 74 mortes.
Porto Velho tem 530 mil habitantes e apresentou até domingo (17) mais de 50 mortes. Curitiba, no Paraná, tem população em torno de 1,9 milhão e 33 pessoas morreram até sexta-feira (15).
O caminho é o teste rápido-preventivo. Em caso positivo a pessoa já deve ser medicada, como ocorre em Tucumã, no Pará. As pessoas são checadas e, em caso positivo levam para casa o kit-kovi-19 com Azitromicina 500mg, 5 comprimidos; Ivermectina 6 mg, 4 comprimidos; Dipirona 500 mg, 20 comprimidos; Cloroquina 150mg, 18 comprimidos.
Se hoje as UTIs são insuficientes, quando chegar o pico da pandemia não teremos nem enfermarias. Talvez seja por isso que muitos resistem em não ficar em casa, porque se o quadro não mudar, e se agravar, como preveem médicos das mais variadas especialidades (infectologistas, pneumologista, etc.), cientistas, jornalistas e curiosos o futuro para os integrantes do grupo de risco, que incluem as pessoas com mais de 60 anos, e o colunista no caso específico, com mais de 70 é caminhar para a inanição. É mais prudente ser infectado agora, pois se necessitar terá UTI, o que não ocorrerá no pico da pandemia.
E durma-se com um barulho desses.
Impactos do coronavírus são menores na região Norte, linhas de financiamentos aos pequenos agricultores
Crescimento – Baseado em números computados pelos técnicos do Banco da Amazônia, o presidente da instituição Valdeci Tose, ao participar do programa “Campo e Lavoura”, na Rede TV! apresentado pelo jornalista, José Luiz Alves, frisou que na região Norte pelo potencial do agronegócio os impactos do coronavírus será menor do que em outros estados. Valdeci Tose reconhece que haverá desemprego e deflação projetando crescimento para economia de Rondônia, entre 0,5 e 1,1% em 2020, sustentado pela produção de carne, soja, milho, café e peixe.
Pequenos – Agricultura familiar vem recebendo uma atenção especial em Rondônia, pelas principais instituições financeiras, como os bancos do Brasil e da Amazônia, Banco do Povo e cooperativas de créditos que estão ampliando as linhas de financiamento, assim como oferecendo prazos de carência para as dívidas dos pequenos agricultores, neste período de coronavírus. A medida é importante, pois são os pequenos agricultores que abastecem a mesa dos consumidores nas áreas urbanas.
Respigo
Rondônia já tem dois deputados infectados com o coronavírus. No início do mês Eyder Brasil (PSL-PVH) e no último final de semana Geraldo da Rondônia (PSC-Ariquemes) +++ Os deputados enquadrados no grupo de risco participaram das últimas sessões via online. Esta semana o sistema eletrônico deve ter mais participantes +++ Visionário o presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Laerte Gomes (PSDB-Ji-Paraná) poderá optar, pelo menos enquanto o coronavírus estiver ativo e sem vacina as sessões totalmente online. Que não seria nenhuma “loucura virtual”, pois o mundo eletrônico já possibilita isso +++ Por que os hospitais militares não estão atendendo pessoas portadoras do coronavírus? Os hospitais de campanha que estão sendo utilizados por vários estados e prefeituras, a peso de ouro poderiam ser construídos pelos militares, que são hábeis em caso de emergências, porque são treinados para enfrentarem situações atípicas +++ No dia 7 de março de 2012 a BR 364, já dentro do perímetro urbano de Porto Velho foi cortada por enxurrada impedindo o tráfego. No dia 21 o local foi liberado ao tráfego, após a engenharia do 5º BEC da capital ter concluído a ponte metálica de 60 metros garantindo o tráfego na mais importante rodovia federal de Rondônia.
Boa tarde senhor Waldir Costa. Pela primeira vez que leio a sua coluna Opinião no Jornal Rondônia Dinâmica. Sou idoso,66 anos , 66 sobrevivendo neste mundão sem porteira. Muito importante seu comentário sobre quando chegar o pico do Corona vírus e suas consequências quando atingir os idosos. Pelas barbas do profeta maior Sofonias ! Assim sendo , penso que milhares de idosos não emplacarão no ano de 2021. A coisa é séria. Esse vírus matador, de nome Coronavírus ,veio para ficar ,assim com a Dengue ,e outros vírus assassinos , ficam perenemente. Quero saber se alguém que é infectado pelo Corona vírus, e sobrevive, poderá oportunamente, ser infectado novamente . Quero parabenizar o Sr. Waldir Costa , autor desta valorosa coluna Opinião,