Por Sintero
Publicada em 06/05/2020 às 09h00
No dia 2 de maio, o Senado aprovou o projeto de Lei de Socorro Financeiro aos Estados (PLP 39/2020), que entre suas medidas, prevê o congelamento de salários dos servidores públicos até dezembro de 2021. Como representantes dos trabalhadores em educação, o Sintero está buscando apoio da bancada federal de Rondônia, para que os servidores da Educação sejam excluídos do texto, assim como aconteceu com os profissionais da saúde e das Forças Armadas.
O PLP deve destinar cerca de R$ 120 bilhões para os Estados e Municípios enfrentarem a crise causada pelo Covid-19. No entanto, a matéria não inclui a suspensão de dívidas dos Estados com a União. A previsão é que a votação na Câmara Federal ocorra nesta terça-feira (05/05).
Desde então, o Sintero tem buscado apoio dos deputados federais do Estado, para que não permitam que a matéria seja aprovada sem que haja alterações necessárias em favor da categoria, uma vez que os trabalhadores em educação possuem salários baixos e, no caso dos técnicos educacionais, defasados há anos. Além disso, neste ano não houve sequer a atualização do Piso Salarial do Magistério, conforme regulamenta a Lei nº 11.738/2008. O reajuste de 12,84% deveria ter sido aplicado pelo Estado de Rondônia e pelos Munícipios ainda no mês de janeiro.
Apesar disso, assim como outras categorias, os trabalhadores em educação também estão sofrendo com os sacrifícios para ajudar no período de pandemia, a exemplo da suspensão do auxílio transporte e de verbas indenizatórias dos quais têm direito. Ainda assim, a categoria, com destaque especial aos professores, continua trabalhando em seus lares para ofertar um ensino de qualidade aos estudantes, mesmo sofrendo com a falta de qualificação e de suporte tecnológico necessário para atuarem nos meios virtuais, através do método EAD.
A presidente do Sintero, Lionilda Simão, destaca que já entrou em contato com alguns dos membros da bancada federal, pedindo apoio e comprometimento para que os trabalhadores em educação não sofram ainda mais com essa situação, visto que é injustificável que esses servidores sejam responsabilizados e penalizados durante o período de crise, no qual habitualmente já estão sofrendo com a desvalorização salarial. O Sintero pede ainda que a categoria também participe da articulação com os deputados federais, pressionando-os por meio das redes sociais.
VEJA A CÓPIA DOS OFÍCIOS ENVIADOS A TODOS OS MEMBROS DA BANCADA FEDERAL DE RONDÔNIA