Por Fernando Pereira/Site Rul
Publicada em 20/06/2020 às 09h33
Desde que foi decretado em Rondônia o Estado de Calamidade devido à Pandemia do Coronavírus o aeroporto Jose Coleto deixou de ter seu único voo diário suspenso. A decisão pela suspensão do voo foi da própria Azul Linhas Aéreas que deixou uma previsão de retorno para o dia 30 de junho.
A Azul, segundo notícia publicada pelo Portal UOL, ainda no mês de março, teria suspendido voos em várias cidades do País devido a queda na demanda ocasionada pela Pandemia e que retomaria esses voos na medida em que a situação sanitária fosse amenizada e as pessoas pudessem voltar a viajar com menos risco.
Embora haja o fator de demanda implicado na suspensão do voo que a empresa vinha operando em Ji-Paraná, sabe-se que há também uma insatisfação da empresa com relação a algumas adequações que há muito têm sido solicitadas mas quem não foram sanadas, e a informação que as pessoas que trabalham com agências de viagens aéreas na cidade têm é de que a empresa estaria disposta a não mais voltar com o voo devido a estas pendencias.
“Uma das pendências que a empresa pede é que seja concluída a construção de cerca de proteção ao redor da pista, que foi iniciada mas ainda faltam cerca de 1,8 mil metros para sua conclusão. A informação que temos é deu a cerca não foi concluída porque o governo precisaria fazer desapropriação de pessoas que residem em pelo menos três chácaras na região. Há muitas outras coisas que empresa pede para serem regularizadas para que se deixe de operar através do visual porque ocasiona muitos cancelamentos tanto no período de muita chuva quanto da seca, quando há fumaça”, disse uma pessoa que trabalha no segmento de agências de vendas de passagens aéreas, que não quis ser identificada.
“Se perdermos esse voo, teremos um grande baque no setor de agências de viagens e turismos, pois as agências de cidades vão captar nossa demanda e isso vai ocasionar demissões, fechamentos de empresas além de transtornos para quem continuar operando. Rogamos às autoridades competentes para que tomem partido nesse sentido para resolver essa situação, pois estamos temerosos, porque sabemos que está por vir uma crise após esta pandemia e se tivermos mais esse baque somado a ela, para nós será muito ruim”, lamentou e pediu.