Por G1
Publicada em 24/06/2020 às 10h42
A pandemia do novo coronavírus não para de acelerar de maneira especial na América Latina e no Caribe, onde a marca das 100 mil mortes por Covid-19 foi superada nesta terça-feira (23), segundo a última contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Atual epicentro global da pandemia, a América Latina acumula 2,16 milhões de infecções e mais de 100,3 mil óbitos - mais da metade corresponde ao Brasil.
No mundo, a doença já matou 476 mil vidas e provocou mais de 9,2 milhões de casos, e segue "acelerando", advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, o segundo país mais afetado do mundo, com mais de 1,1 milhão de casos e mais de 52 mil mortos.
O Peru, o segundo país da região em número de infecções, com mais de 260 mil casos e mais de 8,4 mil mortes, está com os hospitais sobrecarregados. A economia recuou 13% nos primeiros quatro meses do ano. Após 100 dias de confinamento, na terça-feira foram realizados os primeiros protestos trabalhistas.
Na Bolívia, que está passando por uma escalada que superou 25 mil infecções, a maioria dos hospitais que atendem pacientes com coronavírus está à beira do colapso, disseram autoridades e funcionários nesta terça.
A Argentina, país que já está em confinamento obrigatório há três meses, viu sua economia piorar, após dois anos de recessão. O país já registra 44,9 mil casos de infecções e 1.049 mortes.
Em Buenos Aires, onde 90% dos casos estão concentrados, várias empresas leiloam móveis e implementos, convencidos de que não poderão mais reabrir.
Em plena expansão da pandemia Covid-19, o México enfrentou na terça-feira um forte terremoto, que provocou danos e algumas mortes. O país, com 127 milhões de habitantes, registra 185.122 casos e 22.584 mortes por pandemia.
Com 127 milhões de habitantes, registra 191.410 infecções e 23.377 óbitos pelo vírus. Na terça-feira, o país registrou 6.288 novos casos, o que representa o número mais alto em 24 horas desde que o México teve o primeiro diagnóstico no final de fevereiro.