Por Redação
Publicada em 30/06/2020 às 11h20
Fundos de investimentos têm se apresentado como alternativas interessantes em tempos de juros baixos.
Quando comparados com soluções mais conservadoras, eles são atrativos por renderem acima da taxa básica de juros. Comparados com soluções mais arrojadas, o diferencial é a segurança.
Na prática, tratam-se de alternativas diversificadas, acessíveis a diversos tipos de investidores.
Entre os diferentes tipos de fundo existentes, mais versáteis ainda são os fundos multimercados, que, como o próprio nome sugere, se dedicam a mercados distintos.
O que são fundos multimercados?
São fundos que mesclam diferentes tipos de ativos, entre eles de renda fixa e variável.
Eles permitem uma maior liberdade para a gestão tomar decisões, em função de uma série de instrumentos que têm à sua disposição.
O foco desses fundos pode ser:
moedas;
renda variável;
juros;
arbitragem, entre outros.
Dependendo do que o gestor entender como mais interessante para fazer o fundo render, pode se concentrar em alguma dessas abordagens e, assim, gerar maiores lucros para o conjunto de cotistas.
Quando recorrer aos fundos multimercados
Qualquer investidor pode compor sua carteira com esse tipo de ativo. Os fundos multimercados são de fácil acesso e podem ser negociados em corretoras de valores autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como a Genial Investimentos.
Em teoria, os fundos multimercados se apresentam como um segundo passo na trajetória do investidor.
Ou seja, a partir do momento em que ele migra do perfil conservador para o moderado, a ideia é que passe a buscar soluções mais rentáveis, assumindo maior risco, sem ainda precisar se arriscar tanto dentro do mercado de ações.
Como investir em fundos multimercados
As corretoras de valores oferecem uma série de opções em termos de fundos multimercados.
Para o investidor, basta abrir sua conta e escolher de acordo com o seu perfil. Ainda que se trate de uma solução para um tipo de investidor mais avançado em relação ao de perfil conservador, é preciso considerar diferenciais que variam de pessoa para pessoa.
Isso porque os fundos podem seguir estratégias diferentes. O gestor pode escolher entre alocar mais ou menos dinheiro em renda fixa, em câmbio, entre outros. É possível até usar derivativos para alavancagem, um procedimento um pouco mais ousado no mercado de investimentos.
No geral, multimercados são reconhecidos pela maior liberdade de gestão em relação a outros fundos. Porém, eles sempre seguem uma política clara de investimentos que é apresentada ao investidor no prospecto e no regulamento do fundo.
Tipos de fundos multimercados
Para o investidor é importante saber que pode direcionar o investimento nesse tipo de aplicação. Por se tratar de um ativo marcado pela possibilidade de diversificação, são variáveis os tipos de fundos multimercados.
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais, a Anbima, esses ativos se dividem entre os:
de alocação;
de estratégia;
de investimento no exterior.
Em resumo, eles se diferenciam de acordo com a forma como a gestão age na composição das carteiras.
Além disso, dentro de cada uma dessas categorias ainda existem outras. Por exemplo, no caso dos fundos de alocação, eles podem ser balanceados ou dinâmicos, já para os de estratégia, eles podem ser macro, trading ou livre, entre outros.
Os riscos para o investidor
No geral, esses ativos são de perfil moderado, mas que também podem ser de perfil arrojado, dependendo da constituição do fundo.
De qualquer maneira, seu retorno normalmente é superior à taxa de juros, gerando melhores resultados financeiros para os investidores.
Isso em contrapartida com os riscos envolvidos na operação. Eles dizem respeito à exposição dos ativos que compõem suas carteiras.
Para entender melhor: quando um fundo escolhe investir em CDB, ele assume o risco inerente aquele tipo de ativo, que é maior do que o investimento no Tesouro Direto - o Tesouro é garantido pelo governo e o CDB pelo banco.
Ainda assim, a opção pelo CDB oferece menos risco do que outro fundo que, em busca de uma maior rentabilidade, recorre ao mercado de ações, se expondo ao risco de volatilidade que costuma ser substancialmente maior do que na renda fixa.