Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 01/06/2020 às 13h58
Imprensa – Hoje (1º) comemora-se (?) o Dia da Imprensa. E não se tem muito o que comemorar, pois o mundo passa por momento difícil com o coronavírus matando pessoas e sem a descoberta da uma vacina vem ganhando mais espaços, levando a mais óbitos, infelizmente. Também nunca tivemos tanta desinformação como nos últimos meses. Festejados veículos de comunicação, que deveriam noticiar, informar estão distorcendo fatos para atender interesses de grupo e não da maioria da população. Com a chegada da tecnologia de ponta, a internet e das redes sociais está difícil saber o que de fato é notícia e o que é fake News. O problema é que todo proprietário de celular é “jornalista”, repórter-fotográfico”.
Imprensa II – Sem informações precisas o cidadão vai se acostumando com a parcialidade no noticiário dos grandes jornais, antes referências para a sociedade, hoje em baixa e das redes de televisão, onde cada qual defende seus interesses. E o povo vai se divertindo nas redes sociais e acreditando que esteja bem informado. Nas pouco mais de sete décadas de vida, sendo cinco delas no jornalismo e aprendendo sempre, nunca presenciamos uma avalanche de informações vazias, a maioria com interesses velados, não importa se de esquerda, de direita ou de centro como nos últimos anos. O jornalista, como humano sempre teve e tem a sua preferência, sua ideologia, seja política, econômica, social, esportiva, jurídica, financeira, partidária, sexual, mas jamais deve “misturar” alhos com bugalhos. A notícia (a informação) está deixando de ser prioridade. Em décadas passadas se o jornalista tinha opinião divergente sobre determinado assunto, escrevia editorial, opinava e assinava. Mesmo que a notícia que ele redigia e editava fosse contrária à sua visão. Mas o fato era o foco da informação.
Imprensa III – O jornalismo de hoje, quase na totalidade, acreditamos –e lamentamos– é parcial e em futuro emergente será “engolido” pelas redes sociais, que trazem mais fakes que informações. Outro segmento na comunicação que deve ganhar a cada dia mais espaço com a expansão da tecnologia são os blogs de jornalistas, que não se rendem a pressão econômica, à opressão e a tentativa da imposição da ideologia, que todos devem ter, mas não querer que os demais também sigam o que acha conveniente. Jornalista não é padre, pastor. Não é um pregador, mas um comunicador. Jornalista deve informar o leitor, o ouvinte o telespectador. Noticiar o fato e deixar o povo analisar, opinar, discutir; jamais impor, direcionar. E principalmente respeitar a opinião da maioria, pois estamos, pelo menos em tese, numa democracia.
Inconveniente – Totalmente desnecessária e mesquinha a declaração pública do secretário de Saúde de Vilhena, Afonso Emerick sobre a situação do combate e controle do coronavírus no município. Segundo ele, Vilhena “só atenderá pessoas de outros municípios se for obrigado pela Justiça”. Declaração das mais infelizes num momento delicado com a pandemia preocupando o mundo. Será que ele irá construir um muro para cercar a cidade a quem procurar um hotel, restaurante, postos de combustível, borracharia, farmácia, etc.? Não é pela incompetência, ou necessidade de administradores de municípios vizinhos que vai se negar a atender um paciente necessitando de cuidados médicos, pois trata-se de vida humana. É o fim da rosca...
Ariquemes – Com o prefeito Thiago Flores (PRB) fora das eleições deste ano, adiadas de outubro para dezembro próximo os postulantes ao Palácio Aldo Carpinteiro vão buscando espaços junto à população. Como pré-candidatos se apresentam pelos menos quatro nomes em condições de substituir Flores a partir de 2021. O vice-prefeito Lucas Follador (DEM), não participa da administração, mas recebe (legalmente) salário pelo cargo, estará na disputa, assim como o ex-deputado estadual Tiziu Jidalías (Solidariedade) e a ex-secretária de Agricultura do Estado, Mary Braganhol (MDB). Eles esperam pelas convenções, a princípio marcadas para o período de 20 de julho a 5 de agosto, para definição e homologação das candidaturas a prefeito, vice e vereador. O PRB poderá lançar a presidente da câmara de vereador, Carla Redano, esposa do deputado estadual Alex Redano (PRB). Ele é liderança em ascensão no município e presidente da Assembleia Legislativa (Ale), já eleito e assumirá a partir de fevereiro do próximo ano para um mandato de dois anos.
Respigo
A informação é que apenas uma rede de grandes supermercados de Porto Velho estaria utilizando o teste de temperatura ao consumidor, além dos demais cuidados como distanciamento, álcool gel e exigência de máscara. A rede é o Nova Era (ex-CentroNorte). A febre alta pode significar a contaminação por coronavírus +++ Os demais controlam o público consumidor na entrada para se evitar aglomeração e oferecem o álcool gel +++ Por que os demais não utilizam o teste de temperatura que é rápido e eficiente numa parceria com a saúde pública (Estado e município)? Quem apresentar febre alta poderia ser medicado com um plantão no local como se faz quando são aplicadas vacinas, testes de glicemia e diabetes em campanhas públicas+++ Os testes rápidos são fundamentais para evitar o agravamento da pessoa contaminada, sendo que muitas nem sabem, e quando testam positivo e são medicadas têm amplas chances de cura rápida. O problema é que foram adquiridos cem mil testes, para uma população de 1,8 milhão e estão, ainda, sendo distribuídos aos municípios pelo governo do Estado +++ Acima publicamos que em Ariquemes temos quatro nomes em boas condições de se eleger prefeito e não citamos MDB. O pré-candidato do partido seria o vereador Cap. Levi (Elias Ladi Livi), pois já teria recebido “as bênçãos” do mandatário maior do partido, o senador Confúcio Moura +++ O vereador Levi, que tem um bom trabalho desenvolvido na Câmara Municipal já estava desenvolvendo a pré-campanha, pois tem como objetivo político comandar a prefeitura. Mas Confúcio teria optado por Braganhol e isso deixou o vereador chateado, pois estava entusiasmado com a possibilidade de disputar o cargo de prefeito.