Por Tamiris Barcellos Ribeiro Garcia//ENERGISA
Publicada em 23/07/2020 às 11h37
A Energisa finalizou esse mês o processo de licenciamento ambiental das subestações herdadas da antiga concessionária de energia do estado. Na época, das 54 subestações, 32 não tinham a licença, funcionavam de forma irregular e sem respeitar regras de segurança ambiental. No processo, a empresa implantou medidas de proteção do solo e de tratamento de resíduos, reduzindo riscos para o meio ambiente e a comunidade.
“A maioria delas não tinha itens básicos para operar com segurança e apresentavam um risco potencial ao meio ambiente. Em um ano e meio, mapeamos o que precisava ser feito e executamos as obras de adequação”, afirma o diretor-técnico da Energisa Rondônia, Fabrício Sampaio.
De acordo com a empresa, foram investidos cerca de R$ 1,4 milhão em estudos ambientais e taxas de licenciamento. Em algumas subestações foi necessário construir muros para aumentar a segurança da população do entorno, bacias de contenção e caixa separadora de água e óleo. Os equipamentos antigos também foram substituídos por novos para atender os aspectos ambientais. “Todas as solicitações de adequações feitas pela Sedam foram atendidas pela equipe da Energisa”, ressalta a coordenadora Estadual de Licenciamento Ambiental, Márcia Nunes Alves.
Segundo ela, o Licenciamento Ambiental é um documento emitido por órgãos do Poder Público que autoriza e acompanha a implantação e a operação das atividades que utilizam recursos naturais. Por lei, as subestações estão classificadas como poluidor de médio potencial e, por isso, é importante a regularização. “O licenciamento visa conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação do meio ambiente”, frisa.
O analista de Meio Ambiente da Energisa Rondônia, José Meireles Monteiro Carratte, explica que as novas subestações que estão sendo construídas pela empresa já começam a operar com as licenças. Resolver esse passivo herdado da antiga concessionária, porém, era uma prioridade da atual gestão. “Nosso compromisso de levar energia com qualidade passa pela responsabilidade de fazê-la de forma correta, segura e respeitando a legislação, mas, sobretudo, cuidando do nosso meio ambiente”, destacou Carratte.