Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 20/07/2020 às 15h11
Ji-Paraná – A disputa pelo comando da Prefeitura de Ji-Paraná a partir de janeiro do próximo ano promete ser renhida. Vários nomes expressivos, com potencial de voto estão na lista de pré-candidatos e, caso sejam confirmados teremos eleições das mais ferrenhas para a sucessão municipal. O eleitorado terá um leque muito grande de pessoas em condições de ser o principal inquilino do Palácio Urupá em 2021. Quem fizer de 10% a 15% dos votos válidos dos nomes que estão em evidência estará eleito, porque em Ji-Paraná não há segundo turno, e quem chegar à frente, leva.
Cacoal – A informação é de Adair Perin, proprietário do jornal “Tribuna Popular”, de Cacoal, impresso e digital. Perin é o jornalista “mais antigo” do interior do Estado, não o “mais velho” e, segundo ele, aos poucos novos nomes vão se juntando a grupo de pré-candidatos a prefeito, porque teremos as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) deste ano, adiadas de outubro para novembro próximo. A prefeita Glaucione Rodrigues (MDB), estava praticamente sem adversários, mas recentemente vários nomes se posicionaram como pré-candidatos, criando um novo cenário político e condições de proporcionar uma disputa concorrida pelo comando do Palácio do Café a partir do próximo ano.
Cacoal II – A deputada federal Jaqueline Cassol, que preside o PP no Estado é pré-candidata e tem que ser considerada adversária de peso político significativo. Marco Aurélio Vasques (DEM), derrotado por Glaucione em 2016 também está na lista de pré-candidatos, assim como, o empresário Eleandro do Machadão (PTB) e o advogado Tony Pablo (Podemos). A expectativa é de eleições muito disputadas, tendo as duas mulheres (Glaucione e Jaqueline) como favoritas, devido as performances nas urnas em eleições anteriores, mas os demais têm chances reais de vitória, pois em Cacoal não tem segundo turno e as eleições são decididas no primeiro.
Cabisbaixo! – O jornalista, José Luiz Alves ficou triste e cabisbaixo com à notícia de que 66ª Feira Internacional do Livro, que ocorre todos os anos em Porto Alegre de 30 de outubro a 15 de novembro, foi cancelada em função do coronavírus. A Editora Protexto que lançou em nível nacional o livro “Centro-Oeste e Rondônia depois de Getúlio e Juscelino” revelando a presença de sulistas na integração e desenvolvimento de Rondônia, comunicou o autor da obra, que se preparava para estar presente no evento na capital gaúcha, que os organizadores por medidas de segurança decidiram suspendê-la. José Luiz, que assina semanalmente a coluna “Campo e Lavoura”, aqui no RD, já estava com a bombacha, chapéu, gravata vermelha, guaiaca, erva mate, a cuia de chimarrão e a bomba desinfetada com álcool em gel 70%, como bom gaúcho que é, teve que abortar a visita à querida Porto Alegre. Agora só em 2021...
Cultura – A Feira Internacional do Livro de Porto Alegre tornou-se um evento cultural e tradicional que durante 15 dias reúne milhares de visitantes, jornalistas e escritores do Brasil e da América Latina, com a cobertura da imprensa regional, quando concedem autógrafos e conversam com o público sobre os temas de suas obras nas dezenas de tendas espalhadas na Praça Duque de Caxias. Jornalistas e escritores tornam-se figuras solicitadas e cumprimentadas, que mais parecem políticos pedindo votos em épocas de campanhas. José Luiz Alves estaria lá autografando e concedendo entrevistas sobre o livro “Centro-Oeste e Rondônia depois de Getúlio e Juscelino” revelando a importância deste estado no contexto econômico e social do País. Infelizmente, o coronavírus atrapalhou.
Respigo
Em Ji-Paraná há quem aposta que o prefeito Marcito Pinto (PDT) não será candidato à reeleição. E que inclusive já estaria sendo formatada uma parceria com adversários+++ E que ela está sendo coordenada pelo senador Acir Gurgacz, que preside o PDT no Estado. Outra informação é que, mesmo que Marcito não vá para a reeleição, o ex-deputado estadual e tio de Acir, Airton Gurgacz, pessoa de enorme trânsito em todos os segmentos da população já teria avisado que não pretende retornar à politica +++ O governo federal proibiu todo tipo de queimadas na Amazônia, mas o ato criminoso continua sendo praticado em larga escala em Rondônia. Há semanas denunciamos que em Porto Velho a fumaça das queimadas na região do Colégio Tiradentes, proximidades do Aeroporto Jorge Teixeira, além de poluir o ar, destruir a natureza também agrava a situação de pessoas com problemas pulmonares, cardíacos e de circulação de sangue +++ Como estamos em tempos de pandemia com o coronavírus a situação é mais grave para o ser humano. O coronavírus ataca os pulmões, já levou e continuará levando milhares de pessoas a óbito +++ Em Cacoal o jornal “Tribuna Popular” também denuncia a destruição da natureza devido as queimadas criminosas, abusivas. O que mais preocupa é que não há fiscalização (federal, estadual e municipal) e os irresponsáveis continuam colocando fogo de forma ilegal e contribuindo para destruir a natureza e levar pessoas à morte.