Por Dhiony Costa e Silva/Secom
Publicada em 11/07/2020 às 10h15
O Governo do Estado de Rondônia está se equipando cada vez mais com investimento em ações, serviços, infraestrutura e recursos para tratar dos pacientes com coronavírus. “Hoje o Estado de Rondônia conta com 535 leitos habilitados para tratar exclusivamente de pacientes graves ou gravíssimos com Covid-19. Do total, 365 deles são de leitos clínicos e 165 leitos de unidade de tratamento intensivo (UTI), podendo ser ampliado para 195 leitos a qualquer momento com os 30 leitos no Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), e para 485 o número de leitos clínicos com mais 120 no Hospital de Campanha,” descreve o secretário-adjunto de Estado da Saúde (Sesau), Nélio de Souza
Para o secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), Pedro Antônio Afonso Pimentel, a ação de compra do Hospital de Campanha, antigo Regina Pacis, foi uma decisão inteligente tomada pelo governador coronel Marcos Rocha e toda a equipe de governo. “Uma vez que a locação de um hospital de campanha ficaria em torno de R$ 25 milhões de reais, por seis meses, e após esse período teria que ser desmontado. Isso sem contar que são R$ 25 milhões de reais somente pela estrutura física sem os equipamentos e equipe médica,” explica Pimentel.
O secretário-adjunto de Estado da Saúde (Sesau), Nélio de Souza, destaca que o hospital de campanha adquirido pelo governo do Estado trouxe economia e celeridade nas ações de enfrentamento ao coronavírus. “A unidade foi adquirida por R$ 12 milhões (valor referente a estrutura original, conforme avaliação dos órgãos competentes) passando por uma reforma total que elevou a capacidade operacional para o enfrentamento da COVID-19 para 140 leitos”, relata Nélio Souza.
Segundo definição, um hospital de campanha é uma pequena unidade médica móvel, ou mini-hospital, com funcionamento temporário. Essas unidades cuidam de pessoas atingidas por situações de emergências e calamidades públicas, como é o caso da pandemia da COVID-19, antes que possam ser transportadas com segurança para instalações mais permanentes se necessário.
Mas o governo do Estado de Rondônia adotou uma estratégia diferenciada, inovando no modelo de aquisição do hospital de campanha. ‘‘É um modelo diferente, pois os hospitais de campanha construídos em outros estados serão destruídos após seis meses, mas esse vai ficar para nossa população. Depois que acabar essa pandemia, teremos uma estrutura nova pronta que pode ser um anexo do atual João Paulo II ou um pronto-socorro no centro da cidade,” ressalta Pimentel.