Por Cleuber Rodrigues Pereira/Secom
Publicada em 10/07/2020 às 13h04
Tido como um dos estados brasileiros que mais se esforçou no enfrentamento e combate à disseminação do novo coronavírus, Rondônia tem recebido várias manifestações, apoio e solidariedade de autoridades municipais e dirigentes de poderes do Estado, pela decisão de tomar a frente das ações, sendo o primeiro do Brasil a decretar Estado de Calamidade Pública para controlar e conter o avanço das infecções pela Covid-19.
Em suas manifestações pela internet (live), o secretário de Estado da Saúde (Sesau), Fernando Máximo, foi enfático ao defender a posição do governo de Rondônia, em sair na frente com planejamento e um programa de enfrentamento da doença. Segundo suas palavras, o povo de Rondônia não podia esperar outra atitude do Governo, e a decisão do governador Marcos Rocha foi fundamental para enfrentar a disseminação descontrolada da doença no Estado.
Ele destacou a importância prática do conteúdo dos decretos, e disse que por isso é fundamental que a equipe do Governo e população se unam no compromisso de fazer cumprir todas medidas de combate à Covid-19, eis que sem elas a economia, a população e o Estado, como poder gestor, já estariam mergulhados no caos absoluto, sem perspectiva de retomar suas atividades, “o que para nós seria extremamente danoso sob todos os aspectos”, disse o secretário.
Importa destacar que o governo de Rondônia seguiu com critério as orientações do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), e em 20 de março, ante a proliferação dos casos de Covid-19 e a perspectiva da contaminação comunitária, sem esperar o pior, o governador Marcos Rocha convocou sua equipe (todas as áreas do poder) para anunciar a decretação do estado de calamidade pública para fins de prevenção e enfrentamento à Covid 19.
O Estado praticamente parou todos os investimentos para cuidar da saúde da população, investindo em todas as frentes de combate à doença, com ampliação de leitos hospitalares, em que se destacam os 165 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) criados de março a julho, além dos leitos clínicos que foram colocados à disposição da população e que salvaram muitas de vidas.
Da mesma forma o Governo reforçou a mão de obra da saúde (ampliando o número de profissionais), e fez constantes aquisições de equipamentos de proteção individual (EPI) para os profissionais de saúde e de outras atividades essenciais do Estado e dos municípios, entre várias outras medidas que a legislação e a necessidade impuseram.