Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 13/07/2020 às 15h10
Pré-candidatos – A coluna (RD Política) é publicada de segundas-feiras às sextas-feiras aqui no RONDONIA DINÂMICA. Aos sábados é veiculada a Opinião, sobre determinados assuntos, de preferência política. No último sábado (11) publicamos os nomes de 12 pré-candidatos a prefeito de Porto Velho, que deverão concorrer nas eleições, que foram adiadas de outubro para novembro próximo, quando, além de prefeitos e vices, também serão eleitos os vereadores. Alguns nomes ficaram de fora da relação, mas durante a semana vamos enumerando a longa lista de pré-candidatos à sucessão em Porto Velho, único município do Estado em condições de realizar eleições em dois turnos, porque tem mais de 330 mil eleitores. O mínimo é 200 mil.
Pré-candidatos II – As eleições municipais na capital prometem ser concorridas, disputadas. Na Opinião de sábado, que continua postada aqui no site, citamos os nomes de 12 pessoas em condições de comandar Porto Velho a partir de janeiro do próximo ano. Os pretendentes até pelo excesso de pré-candidatos ao antigo Palácio Tancredo Neves, hoje o Prédio do Relógio, onde está a sede do governo municipal, são muitos, mas faltaram outras lideranças. Um deles o pré-candidato, já confirmado pela cúpula municipal do PT, servidor público federal, Ramon Cujui, para concorrer como postulante ao cargo majoritário da capital. Ramon chega com a vantagem de não ter rejeição pessoal, mas terá que superar a partidária, que hoje é grande.
Fora – O ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade), que foi citado na Opinião do último final de semana como um dos postulantes à prefeitura da capital encaminhou nota, agradecendo a citação. Negou que é pré-candidato, mas adiantou, que o partido já tem o nome indicado pelo diretório municipal, para concorrer ao cargo. Segundo Daniel, que preside o Solidariedade no Estado e é superintendente do Sebrae-RO, o pré-candidato do partido é o coronel Ronaldo Flores. Adiantou o ex-governador, que o Solidariedade também está preparando uma nominata completa de “homens e mulheres para nos representar na Câmara Municipal”, na capital e em vários municípios do interior.
Solidariedade/PDT – Na última semana o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que preside o partido no Estado e a deputada federal Sílvia Cristina (PDT-RO) estiveram em Ariquemes mantendo contato com o ex-deputado estadual Tiziu Jidalías, que é pré-candidato do Solidariedade a prefeito. Na oportunidade, tanto Acir como Sílvia Cristina declaram apoio a Tiziu na sua disposição de concorrer à sucessão do prefeito Thiago Flores (PRB), que já declarou não disputar a reeleição. O vice-prefeito Lucas Follador (DEM) e a ex-secretária de Estado da Agricultura, Mary Braganhol também são pré-candidatos à sucessão municipal.
Parceria – Nas eleições gerais de 2014 (presidente da República, governadores e respectivos vices; Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas) a convenção, do na época PMDB, hoje MDB, definiu Confúcio Moura candidato a governador e deputado federal Lúcio Mosquini, do mesmo partido como vice, uma chapa “puro sangue”. Na ocasião o senador e presidente regional do PDT senador Acir Gurgacz, não aceitou Mosquini e ameaçou abandonar a parceria caso o vice não fosse Daniel Pereira, filiado ao PSB. No dia seguinte à convenção ele foi confirmado como vice. E Daniel demonstrou fidelidade a Acir, pois deixou de concorrer a governador em 2018, quando estava no cargo, e com muitas chances de sucesso, porque Confúcio renunciou para disputar o Senado, se elegendo. Acir foi candidato a governador, mas não conseguiu registrar a candidatura. Certamente PDT e Solidariedade estarão caminhando juntos em Ariquemes e nos demais municípios do Estado nas eleições deste ano, como em Ariquemes, inclusive na capital.
Respigo
Como já citamos acima, devido ao número elevado de pré-candidatos a prefeito de Porto Velho o assunto estará sendo explorado na coluna durante a semana. A largada sobre os pré-candidatos da capital foi na Opinião postada no sábado (11) com os nomes de 12 dos pretendentes a governar a capital a partir de janeiro próximo, mas o número é bem maior +++ Caso a expectativa se confirme, após as convenções de 31 de agosto a 16 de setembro, para escolha dos candidatos a concorrência na capital deverá ser empolgante, devido a quantidade e qualidade dos pré-candidatos. Pelo número elevado dos nomes levantados preliminarmente teremos um recorde de pretendentes a governar Porto Velho a partir do próximo ano +++ O governador Marcos Rocha (sem partido) entrou em quarentena de 14 dias, porque a esposa e secretária de Ação Social, Luana Rocha testou positivo para o coronavírus. Nos bastidores comenta-se com regularidade, que a Primeira Dama manda um pouco (muito) no governo +++ Com Rocha e Luana fora o vice-governador José Jodan (PSL), poderia assumir, mas não se cogita isso nem como possibilidade. Enquanto isso o “governador” nas próximas duas semanas deverá ser o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves.