Equilíbrio – Os comentários de bastidores, (pois ele, ainda, não se manifestou publicamente), que o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) não irá disputar a reeleição mobiliza os dirigentes políticos dos demais partidos. Como temos um número relativamente grande de pretendentes à prefeitura da capital nas eleições de novembro próximo, pelo menos uma dezena, a sucessão municipal ganhou impulso. Como Hildon certamente não teria dificuldades para chegar ao segundo turno, o equilíbrio entre pelo menos meia dúzia de pré-candidatos domina as cúpulas partidárias, que querem ocupar o espaço aberto com a provável saída de Hildon do grupo de concorrentes ao seu cargo.
Lideranças – Não há como negar que o deputado federal Léo Moraes, que preside o Podemos no Estado ganha espaço político sem Hildon concorrendo. Hildon e Léo disputaram o segundo turno em 2016, após um primeiro turno equilibrado com Hildon na frente, mesmo sendo estreante na política e também vencedor no segundo turno em 2016. Léo era favorito disparado, mas nas urnas o resultado foi diferente. Hoje, mais experiente, apesar de jovem, Léo tem enormes condições de sucesso na disputa pela prefeitura da capital. Outro jovem pré-candidato é o advogado Vinícius Miguel (Cidadania), que foi o mais bem votado em Porto velho, nas eleições a governador em 2018, na sua primeira experiência nas urnas.
Mulher – O PP da deputada federal Jaqueline Cassol, que deverá concorrer à Prefeitura de Cacoal, tem a vereadora de Porto Velho, Cristiane Lopes definida como pré-candidata a prefeita. Por enquanto é a única representante do sexo feminino a concorrer à sucessão de Hildon, mesmo com o eleitorado feminino sendo predominante no município e no Estado. A mulher tem baixa participação partidária o que prejudica a composição das chapas, para as disputas eleitorais e, admitam ou não, há preconceito de o homem abrir espaço para as mulheres. Também há que se admitir que há resistência de a mulher votar na mulher, por isso elas ocupam espaço insignificante no meio político-partidário. Mas Cristiane será forte adversária, pois tem considerável peso político junto ao eleitorado.
Ipem – O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) de Rondônia está trabalhando ativamente no interior do Estado na fiscalização de bombas de combustíveis e balanças comerciais. No período de 13 a 17 deste mês foram vistoriadas 108 bombas de combustíveis em Ji-Paraná, sendo 11 reprovadas. Em Rolim de Moura das 96 bombas vistoriadas dez foram reprovadas. Das 69 balanças aferidas em Ji-Paraná, somente uma foi reprovada e em Rolim de Moura das 67 checadas 11 apresentaram problemas. O trabalho do Ipem é fundamental para garantir lisura na comercialização de combustíveis, no caso das bombas e também de mercadorias vendidas ao consumidor, que dependam de peso.
Redano – O futuro político de Ariquemes, que tem três deputados estaduais (Alex Redano-PRB, Geraldo da Rondônia-PSC e Adelino Follador-DEM) movimenta os políticos. Geraldo se elegeu, graças a coligação, que não existe mais nas próximas eleições, após uma disputa intensa com o ex-prefeito de Pimenta Bueno, Jean Mendonça. Follador perdeu muito do seu eleitorado nos últimos anos. Em 2014 somou mais de 19 mil votos e foi o mais bem votado no Estado. Já em 2018 foi o oitavo colocado e não chegou a 13 ml votos. Hoje o político de maior expressão na região polarizada por Ariquemes é Redano, que já foi eleito presidente da Assembleia Legislativa (Ale) e assumirá em fevereiro próximo. O prefeito Thiago Flores assinou ficha de filiação ao PRB, atendendo convite de Redano, mas disse que não vai à reeleição. Até as convenções poderá mudar de ideia. Caso contrário, Redano deverá apoiar o ex-deputado estadual, pré-candidato a prefeito, Tiziu Jidalías (Solidariedade). Quem viver verá...
Respigo
Servidores da Assembleia Legislativa (Ale) sorrindo de orelha a orelha. É que o pagamento deste mês de julho já está na conta dos servidores da Casa de Leis desde a manhã de hoje (23) +++ Méritos para o presidente Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) e os demais membros da Mesa Diretora. É importante lembrar que o dia estabelecido para o pagamento é 25 de cada mês, o que já é uma antecipação, porque a maioria paga até o quinto dia útil do mês seguinte, mas Laerte sempre antecipa a data base +++ O precário sistema de transporte coletivo urbano de Porto Velho, que estava em greve desde a última segunda-feira (20) voltou a ser ativado. Os trabalhadores receberam os salários de abril e desde a manhã de hoje (23) retornaram ao batente +++ O Consórcio SIM, que oferece (sic) uma frota sucateada e reduzida tem que pagar os meses de maio, junho e agora julho. O sucateamento do sistema na capital vem desde a administração do ex-prefeito Mauro Nazif (PSB), hoje deputado federal +++ O prefeito Hildon não conseguiu regularizar o transporte e está a menos de seis meses para deixar o cargo. Um ponto negativo da sua administração +++ Hildon é iniciante na política eleitoral, pois está no primeiro mandato realiza um bom trabalho. O seu “calcanhar de Aquiles” é o péssimo sistema de transporte coletivo, que deveria atender a classe trabalhadora.
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