PSB/PDT – O assunto está sendo discutido com o máximo de cuidado, mas é plenamente viável, caso venha a se concretizar. O deputado federal Mauro Nazif, pré-candidato a prefeito de Porto Velho e presidente do PSB no Estado, cargo que já exerceu, sucedido pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB), quer retornar à prefeitura. Hildon dificilmente concorrerá à reeleição e Nazif deverá formar uma parceria com o PDT, do senador Acir Gurgacz, na disputa pela prefeitura da capital. Acir e Mauro são parceiros há tempos, inclusive, nas eleições de 2016, a vereadora Ana Negreiros, do PDT, que tinha reeleição garantida foi indicada por Acir, vice de Mauro na tentativa da reeleição, mas o eleito foi Hildon.
PSB/PDT – Nas eleições gerais de 2014, o na época PMDB, aprovou em convenção disputar com chapa “puro sangue”, com Confúcio Moura para a reeleição a governador tendo como vice o deputado federal Lúcio Mosquini. Na época, Acir bateu o pé e ameaçou deixar a coligação caso o vice não fosse Daniel Pereira, hoje superintendente do Sebrae-RO, na ocasião filiado ao PSB. Confúcio e Daniel foram eleitos. Confúcio deixou o cargo em abril de 2018 para concorrer ao Senado e se elegeu, assumindo Daniel Pereira, que hoje preside o Solidariedade no Estado. O Solidariedade já tem pré-candidato a prefeito de Porto Velho, o coronel Ronaldo Flores.
Governador – A Meta de Acir sempre foi governar o Estado. Nas eleições de 2018 ficou fora, porque sua candidatura não foi registrada. Sem Hildon na disputa em Porto Velho, o caminho fica menos complicado para Nazif, que quer voltar à prefeitura. Caso Acir fechar parceria com Nazif, o senador indicaria o vice, no caso uma mulher, Marly Mendonça, secretária geral do diretório estadual, pessoa de confiança de Acir e com amplo trânsito nas áreas sociais da capital. No caso de segundo turno, Nazif e Acir certamente terão o apoio de Daniel Pereira, caso o coronel Ronaldo Flores, não esteja entre os dois primeiros. Tendo um parceiro eleito na capital, Acir teria uma forte aliança no maior colégio eleitoral do Estado, com mais de 330 mil votos nas eleições de 2022. Quem viver verá...
Tucanos – Sem Hildon a corrida pela Prefeitura de Porto Velho nas eleições deste ano, pois pelo que tudo indica a resistência em concorrer é grande, os tucanos perdem uma grande chance de se manter no topo da política da capital, onde Hildon vem realizando um bom trabalho. A deputada federal Mariana Carvalho, que preside o partido no Estado, poderá ser a opção, mas é um risco visando o futuro político da jovem parlamentar. Na reeleição à Câmara Federal em 2018, Mariana não teve a votação esperada. Em 2014 somou 60.342 votos, a maioria na capital e se reelegeu em 2018 com 38.776. Uma derrota a prefeitura nas eleições deste ano aumentará as dificuldades, para se reeleger em 2022. Compensa correr o risco?
Eleições – Os julgamentos das denúncias por fraude eleitoral devem ser priorizados pelos tribunais eleitorais, inclusive o Superior. Todos os casos devem ser julgados, no que se refere ao período eleitoral, de preferência, antes da posse, ou no máximo até o primeiro ano de mandato. Não há como não ficar indignado com a cassação de mandato de um político, seja executivo ou legislativo no final do mandato. Se condenado, qual a validade dos atos praticados pelo prefeito, vereador, deputados (federal ou estadual) ou senador durante o período em que esteve no cargo? Em Rondônia tivemos o problema do prefeito de Rolim de Moura, Luizão do Trento (PSDB), que foi cassado este ano. Recorreu e conseguiu voltar, mas ele foi condenado. Crime eleitoral deve ser julgado com rapidez. Como é possível um prefeito ser cassado nos últimos meses de mandato. Se o crime é eleitoral seu mandato não existiu. Denúncias de crimes eleitorais formalizadas devem ser julgadas antes da posse.
Respigo
Já estamos concluindo a primeira semana de agosto e nada de Porto Velho ter um transporte coletivo urbano que atenda dignamente a população. O transporte atual, feito quase que “na marra” pelo Consórcio SIM por intervenção da justiça é desqualificado +++ A empresa que venceu a licitação a JTP de São Paulo, que deveria iniciar os trabalhos em julho, passou para agosto e agora há intervenção do Ministério Público (MP) contestando a contratação legando irregularidades no processo. E o povo dependente do transporte popular, que procure utilizar bicicleta, motocicleta, táxi, mototáxi, Uber e outros aplicativos e o táxi compartilhado +++ Os ex-senadores Valdir Raupp (MDB) e Ivo Cassol (PP) desapareceram da mídia regional, após o fim dos mandatos de ambos em dezembro de 2018. Políticos atuantes, participativos e midiáticos, agora estão há meses sem espaço no noticiário regional +++ será que penduraram as chuteiras da política? Ou estão apenas “dando um tempo”, pois nem mesmo com a proximidade as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) de novembro próximo se constata a participação das duas lideranças políticas do Estado com destaque nacional no processo eleitoral +++ Raupp foi vereador em Cacoal, prefeito de Rolim de Moura, governador e senador. Cassol foi prefeito em Rolim de Moura, governador durante dois mandatos consecutivos e senador.
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