Por TJ-RO
Publicada em 13/08/2020 às 13h03
“A população do Estado de Rondônia, especialmente aquela que tem mais dificuldade de acesso à rede Pública de Saúde, e que está mais distantes dos centros urbanos, pode contar, agora, com o auxílio que vem do céu”, assim, o titular da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas - Vepema de Porto Velho, juiz Sérgio William, definiu a magnitude do ato de entrega do kit UTI Aeromédica ao Corpo de Bombeiros, na manhã de quarta-feira, no hangar da Corporação. O equipamento foi adquirido graças ao repasse de valores das penas pecuniárias feito pelo Poder Judiciário à corporação.
Com grande entusiasmo, o efetivo militar, representado pelo coronel BM Felipe Santiago Chianca Pimentel, recebeu o equipamento, um investimento de R$ 621.033,00 (seiscentos e vinte um mil e trinta e três reais), fruto da parceria entre a Vepema e o Corpo de Bomberiros. “Neste dia histórico, a população de Rondônia pode contar com a primeira UTI Aérea totalmente homologada e apta a atender às situações mais complexas de saúde da sociedade rondoniense”, disse Chianca.
A UTI aérea conta com dois leitos adultos e dois leitos infantis, podendo transportar, ao mesmo tempo, dois pacientes. Foram adquiridos, ainda, KITs de transporte aéreo para pacientes com a COVID 19.
Estiveram ainda presentes na solenidade o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania – Sesdec, delegado Helio Gomes Ferreira, que parabenizou o Estado pela conquista e a todos os militares do Grupamento de Operações Aéreas - GOA pela ousadia em criar oportunidades de melhor atender à população em flagelo.
Penas pecuniárias
O projeto para adquirir os equipamentos foi apresentado pelo GOA ao Grupo de Monitoramento e Fiscalização do sistema prisional (GMF), que aprovou o repasse do dinheiro das penas pecuniárias diante da relevância e da necessidade dos equipamentos para a sociedade.
O GMF é composto por membros do Tribunal e do Sistema de Justiça de RO, e é o responsável por destinar os recursos de verbas pecuniárias que são medidas alternativas à prisão para penalizar crimes de menor potencial ofensivo.