![Em Rondônia, entidade diz que governo se nega a defender territórios indígenas deixando etnias à mercê dos invasores](/uploads/jotam9e6udk0uqr.jpg)
Por Rondoniadinamica com inf. Cimi Rondônia
Publicada em 17/08/2020 às 14h32
Porto Velho, RO – Cyntia Regina Marques da Silva, coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (Cimi Regional Rondônia) disse:
“As próprias lideranças fazem o monitoramento e fiscalização, pois o governo se nega a proteger os territórios e, assim, os indígenas ficam à mercê dos invasores”.
A frase diz respeito a invasão de pessoas a terras indígenas onde já se detecta a presença em torno dos territórios Karipuna e Uru-Eu-Wau-Wau.
A reportagem assinada pelo jornalista Adi Spezia diz ainda:
“A falta de fiscalização por parte do Estado agrava a situação de invasões e práticas predatórias nos territórios indígenas em Rondônia. Em abril, o professor e liderança indígena Ari Uru-Eu-Wau-Wau foi assassinado. Ele fazia parte de uma equipe constituída pelo próprio povo para fazer a vigilância de suas terras. No início deste mês, o Cimi Regional Rondônia publicou uma manifestação sobre a situação preocupante dos indígenas no estado, em especial os que se encontram em isolamento voluntário”.
E sacramenta:
“Os povos indígenas em contexto urbano, além de terem sido expulsos de seus territórios tradicionais, enfrentam o descaso e a falta de assistência à saúde. “Nós não estamos tendo atendimento básico no que se trata da covid-19. Muitos dos nossos parentes já foram a óbito e nós nem sequer aparecemos na lista de registro dos casos de indígenas de covid-19”, denuncia Rosa Maria Guarasugwe, que mora na capital, Porto Velho”.
E conclui:
“A negligência do governo federal tem levado à morte muitos indígenas por falta de recursos e materiais apropriados para o combate do novo coronavírus, tanto em contexto urbano como nas aldeias”.
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