O clube, a torcida, a equipe, os jogadores... Todos estão carregados de mudanças que vieram durante a pandemia do novo coronavírus. Para evitar a proliferação da Covid-19, a escolinha de futebol do Porto Velho Esporte Clube continua cumprindo o distanciamento social e por isso, segue de portas fechadas. O atendimento a mais de 100 crianças foi interrompido, mas, volta a bate na porta dos gestores, que ainda não sabem quando voltarão a atender.
Segundo Jair Júnior, coordenador da escolinha, antes da pandemia, a presença de crianças e adolescentes no local era constante.
- Antes da pandemia, funcionávamos todos os dias, tanto no turno da manhã, quanto no turno da tarde. As categorias sub-15 e sub-17 nas segundas, quartas e sextas e nas de terças e quintas eram categorias menores, fraldinhas, sub 8 e sub 9 - explica Jair.
NOVA REALIDADE
Todos que passam pelo isolamento social sabem do peso da nova realidade. Não só os adultos, que teoricamente entendem melhor a situação, mas também para as crianças, que sentem dificuldade em não poder de sair com tanta frequência para brincar no parquinho ou até mesmo treinar com os amiguinhos. Jair explica que as estruturas emocionais são diretamente afetadas e as medidas a serem tomadas são mais delicadas.
- Por se tratar de crianças, a gente tem que estar seguro nesse momento de voltar. Não adianta nós voltarmos de repente, sem estarmos com a segurança total para que as crianças não tenham nenhum problema de saúde - diz.
RETORNO INCERTO
O gerente de futebol do clube e coordenador da escolinha revela que, as atividades só retornarão quando os órgãos de saúde liberarem as atividades de formas segura para os atletas e profissionais envolvidos.
- Nós vamos seguir todas as normatizações impostas tanto pelo decreto estadual, também pela Federação de Futebol de Rondônia, que elencou vários procedimentos que nós temos que tomar quanto a essa segurança e higiene, tanto para os atletas, quanto para as pessoas que estão ao redor, dando subsidio para elas efetuarem as relações.
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