Por Assessoria/SINJUR
Publicada em 14/08/2020 às 09h17
O Brasil tem sido pródigo no trato com suas mulheres. As estatísticas de lesões corporais, estupros e mortes são macabras, e a maioria dá margem a grandes reflexões.
O problema de violência contra o ser feminino sempre existiu, mas somente nos últimos anos é ganhou destaque com triunfo da mulher no ambiente social e, agora, bem recentemente, com a pandemia do coronavírus.
De acordo com dados coletados pela Organização das Nações Unidas (ONU), sete em cada dez mulheres no planeta foram ou serão violentadas em algum momento da vida.
Bater numa mulher, sacudir e apertar os braços, atirar objetos ou violentá-la com estrangulamento ou sufocamento, provocar lesões com objetos cortantes ou perfurantes, é o tema da Campanha da Fenajud – SILÊNCIO NUNCA MAIS – AGOSTO – AGOSTO LILÁS, que o Sinjur abraça como forma de alerta e proteção preventiva contra esse mal.
O ato é covarde, é nojento, é a maior das ofensas humanas merece repúdio.
Ferir ou matar uma mulher, qualquer que seja a razão, é uma forma brutal e inócua de buscar solução de problemas nas searas da paixão e do orgulho.
Mulher não é objeto nem muito menos deve servir de usufruto de seus companheiros, defende a presidente do Sinjur Gislaine Caldeira.
Para a dirigente sindical, o drama não é tratado na plenitude e com o rigor necessário. Ela crer que essa vulnerabilidade passa pela questão econômica que agrava ainda mais a situação das vítimas que sofrem caladas, muitas das vezes, pela dependência e pela falta de liberdade para denunciar seus companheiros agressores.
“É hora de dar um basta nisso. Por isso, conclamo a todas as amigas e funcionárias do TJ/RO, ao engajamento nessa campanha, como forma de prevenir novos casos e, principalmente, para evitarmos mais mortes de pessoas inocentes e indefesas”, enfatizou.