Porto Velho, RO – Em agosto, a promotora de Justiça Flávia Barbosa Shimizu Mazzini encaminhou denúncia apócrifa registrada no Ministério Público (MP/RO) à gerente de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde (Sesau/RO), Neucila Baratto Prestes. Na gestão Marcos Rocha, sem partido, a titularidade da pasta pertence ao médico Fernando Máximo.
Confira abaixo a íntegra da denúncia:
Ao passar o anexo à Sesau/RO, a promotora de Justiça solicitou esclarecimentos em caráter de urgência acerca do que fora relatado através do denunciante anônimo.
“Esta Promotoria de Justiça recebeu denúncia apócrifa informando sobre paralisação no andamento dos trâmites para assinatura de contratos, conforme documento anexo, fato este que estaria dificultando a efetividade da contratação de profissionais para atuação em COVID-19”, pontuou a representante do MP/RO.
E prosseguiu:
“Diante do informado, solicito esclarecimentos com a urgência que o caso requer [...]”, anotou.
Apesar da urgência chancelada no documento, a resposta sobreveio mais de um mês depois com o retorno do Ofício assinado por Neucila Baratto Prestes.
Após apresentar as justificativas (confira a íntegra no final da reportagem), a coordenadora do RH da Sesau/RO encerrou sua explicação anotando o seguinte:
“Nas últimas semanas, tendo em vista a estabilização dos casos de COVID-19 em nosso Estado, não procedemos com qualquer contratação de pessoal, exceto a dos profissionais médicos”, asseverou.
E concluiu:
“Ressaltamos que a maioria desses contratos emergenciais estão na iminência de encerramento, visto que seu prazo de vigência foi de 06 (seis) meses. Assim, considerando que em muitos casos não haverá a necessidade de prorrogação, serão prontamente rescindidos, principalmente àqueles contratos de servidores da área administrativa”, finalizou.
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