Por Rondoniadinamica
Publicada em 22/09/2020 às 11h15
Porto Velho, RO – O senador Marcos Rogério, do DEM, que contribuiu sobremaneira para “enterrar” a CPI da Lava Toga no Congresso Nacional, tornou-se agora incansável crítico da Corte, especialmente quando o assunto é defender os interesses do presidente da República Jair Bolsonaro, sem partido.
O congressista que, na última semana, disse que o rondoniense deveria “comemorar” porque a tarifa de energia irá diminuir pouco mais de 2%, trabalha ignorando o estado e olhando para o Planalto.
Numa postagem inócua para os interesses de Rondônia, o demista, que tenta resgatar sua credibilidade abalroada pelo posicionamento na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado sobre a Lava Toga, agora insinua interesses escusos por parte do ministro Celso de Mello ao convocar o depoimento presencial de Bolsonaro no inquérito aberto pelo Supremo a fim de investigar suposta interferência na Polícia Federal (PF). O caso foi exposto pelo ex-ministro de Justiça Sérgio Moro.
"O ministro Celso de Melo, do Supremo Tribunal Federal, determinou o comparecimento presencial do Presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura a denúncia do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro de suposta interferência na PF. Essa decisão não se mostra razoável já que em nosso sistema jurídico existe a prerrogativa de autoridades responderem as perguntas por escrito, e ainda, em tempos de pandemia, onde grande parte das audiências e julgamentos tem ocorrido por vídeo conferência. Nesse vídeo falo sobre a falta de bom senso do ministro em relação a essa decisão!", destacou o congressita.
CONFIRA A MANIFESTAÇÃO EM VÍDEO: