Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 28/09/2020 às 14h01
Ariquemes – Uma das eleições mais esperadas de novembro próximo serão as de Ariquemes, devido as constantes mudanças dos pretendentes ao Palácio Carpinteiro a partir de janeiro próximo. A primeira “novela” teve início com o prefeito, Thiago Flores, que anunciou previamente, que não seria candidato à reeleição. A posição fortaleceu os opositores, o vice-prefeito Lucas Follador (DEM), o ex-deputado estadual, Tiziu Jidalías (Solidariedade) e o ex-secretário de Finanças do Estado, Gilvan Ramos (MDB) que pediram registro de candidaturas. Posteriormente Flores optou pela reeleição e dias depois, voltou atrás. Os adversários gostaram, pois foram favorecidos.
Vice – Tiziu já tinha definido em convenção que teria como vice, a presidente da câmara de vereadores, Carla Redano (Patriota), mas antes do pedido de registro, que terminou no último sábado (26), alegando “Aviso de Deus”, abriu mão de Carla. Com popularidade em alta, Carla, descartada, optou por candidatura a prefeita e certamente será o Calcanhar de Aquiles dos marmanjos, que estão na disputa pela prefeitura nas eleições de novembro próximo. Com apoio do prefeito Flores, do marido deputado estadual, Alex Redano (PRB), que assumirá a presidente da Assembleia Legislativa (Ale) em fevereiro próximo, Carla certamente será o diferencial nas eleições em Ariquemes.
Motoboy – O coronavírus mudou de forma drástica o dia-a-dia das pessoas. Hoje o serviço de delivery, por exemplo, está entre os mais utilizados nas cidades e, em Porto Velho, não é diferente. Pela agilidade no trânsito e transporte de pequenos e médios volumes a motocicleta é ideal para o serviço, porém, os abusos cometidos pela maioria dos motoboys ultrapassam os limites do bom senso. Velocidade excessiva, ignorância a semáforos, placas, ruas preferenciais são alguns dos abusos. O policiamento ostensivo-preventivo de trânsito precisa ser mais atuante e rigoroso, para se evitar o grande número de acidentes no segmento. A lei não é para todos?
Jipa – As eleições a prefeito, vice e vereador de novembro próximo terão em Ji-Paraná seis pretendentes ao cargo político máximo no município. Solicitaram registro de candidaturas João Durval (PP), deputado estadual Jhony Paixão (PRB), vereadora Cláudia de Jesus (PT), ex-vereador Lincoln Astrê (PRTB), ex-vereador Isaú Fonseca (MDB) e o prefeito Marcito Pinto (PDT). Na última semana Marcito foi preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Reciclagem e possivelmente não concorrerá à reeleição. Provavelmente o seu vice, Ari Saraiva (PSB) deverá ser o candidato da coligação. A previsão era de eleições equilibradas, mas Marcito desgastou a coligação, mesmo que não saia candidato com a sua prisão.
Cacoal – Situação política difícil a de Cacoal, com a prisão da prefeita Glaucione Rodrigues (MDB), na Operação Reciclagem, da PF, na última semana, a exemplo do prefeito Marcito, em Ji-Paraná. Provavelmente sem Glaucione, o ex-secretário de Saúde do município, Marcos Vasques (DEM), que já tinha desistido de concorrer entrou na disputa. Resta saber se a sua nomeação como secretário de Saúde, de Ji-Paraná foi publicada no “Diário Oficial” do município. Se ocorreu ele está inelegível. O deputado estadual Adailton Fúria (PSD) é o maior beneficiado com a prisão de Glaucione. Caso Vasques esteja inelegível, Fúria fica com o caminho aberto para garantir acesso ao Palácio do Café a partir de janeiro.
Respigo
O anuncio do delegado aposentado da Polícia Civil (PC), Pedro Mancebo (Pros) como vice da vereadora Cristiana Lopes (PP), candidata a prefeita de Porto Velho trouxe fatores positivos à chapa. Mancebo é uma pessoa muito querida e respeitada junto à comunidade, não somente na PC, além de uma extensa folha, positiva, de bons serviços prestados à população +++ A Família Amaral, liderada pelo Juscelino tem um dos membros candidato a vereador em Porto Velho. Com um amplo trabalho na área social Jerry, do PRTB é o candidato da Família Amaral, que é grande e numa cidade de menor porte, teria votos suficientes para eleger um vereador +++ Já o experiente –e teimoso– Raimundo Nonato, o “Raimundo do PT” está, mais uma vez, na disputa de um cargo eletivo. Busca uma das 21 vagas de vereador na capital e tem boas passagens pela área sindical de Porto Velho e no longo período em que presidiu o Conselho Estadual de Saúde (CES) deixou um legado +++ O médico João Durval (PP) é candidato a prefeito em Ji-Paraná e está otimista com a iniciativa. Provavelmente sem o prefeito Marcito, na disputa, preso na Operação Reciclagem da PF, na última semana, o quadro eleitoral à prefeitura em Jipa fica mais equilibrado e o Dr. João Durval, está confiante, pois nunca escondeu, que um dos seus sonhos na política é administrar o segundo maior e mais importante município do Estado +++ Foram registradas em Rondônia, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) 5.790 pedidos a prefeito, vice e vereador. Porto Velho lidera com 625 solicitações e Ji-Paraná em segundo com 287 registros.